7 de maio de 2018

Conheça o karaokê LGBT do centro de SP 🎤

Quem canta seus males espanta? Quem nunca ouviu isso? Mas, bi, quem canta com glitter, além de espantar os males, brilha muuuuito! 👸 Nesse sábado, fui convidado para conhecer um karaokê LGBT no Centro de São Paulo chamado Graffiti Videokê Bar.

Jhohann Paul e Rafael Leick cantando no karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Jhohann Paul e Rafael Leick cantando no karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

“Calma, Rafa, mas o que é um karaokê LGBT?”

É um karaokê como qualquer outro, beibe, mas com uma quantidade interessante de viado, sapatão… Uma decoração interessantemente colorida e músicas bafônicas na playlist, tanto na escolha das músicas que a galera canta quanto no intervalo entre elas. O DJ arrasa (e é gatcheenho #prontofalei). Uma loucura! 🙂

O Graffiti fica ao lado da Praça Roosevelt, tradicional reduto alternativo e artístico no centro de São Paulo, que reúne diversos bares, skatistas e xófens, muitos xófens… A tia velha aqui não fica tanto no rolê, mas é porque sou velha de alma mesmo! 👴 Enfim, é um fervo a Roosevelt, pra quem não conhece. E o karaokê LGBT em questão fica no cantinho da praça, na rua Nestor Pestana, 255.

Comanda do karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Comanda do karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Você vai perceber logo de cara onde é o lugar, porque as paredes são todas coloridas, nas cores do arco-íris. De sexta e sábado, a entrada sai por R$ 15 e você pode consumir metade do valor. De domingo a quinta, sai R$ 10 e você consome todo valor. O videokê, que é o como eles chamam o que eu tô chamando de karaokê LGBT, é um produto como outro qualquer da casa, mas ele não está incluso na consumação. Ele custa R$ 10 e você canta à vontade.

Ah! Vale lembrar que de domingo até quarta rolam doubles. Cada dia de uma coisa diferente. Confira no site do karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar a programação.

Para cantar no karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar, é usada tecnologia de QR code

Para cantar no karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar, é usada tecnologia de QR code

Para cantar, você entra na rede WiFi da casa e usa um leitor de QR code no seu celular para ler o código que está disponível perto do DJ e nos banheiros (não vale fingir que vai fotografar o código e flagrar o coleguinha fazendo xixi, tá?). Pela página que vai abrir, você escolhe a música, informa nome e número da comanda e você entra automaticamente na fila. No sábado, provavelmente porque o karaokê LGBT estava cheio, não consegui acessar a página. Mas não teve problema. Falei mais de perto com o DJ (o que não foi nada mal, não é mesmo, tutupom?) e pedi pra cantar… a música, não ele.

Ele pegou minha comanda e meu nome. E disse que a música eu podia pedir na hora mesmo. Fiquei meio tenso, porque vai que não tinha a música, né? Armei um plano B com “A Lenda” de Sandy e Jr, só por garantia. Achei que ia demorar horrores pra chamar porque tava cheio, mas não demorou não. Pouco tempo depois, eu e meu amigo belíssimo Jhohann subimos ao palco e o Rafinha, o queridíssimo boy dele, ficou fazendo os registros pra gente (então tirem os olhos deles que tenho ciúme dazamigue e elas tão casadas, tá?).

Jhohann Paul e Rafael Leick cantando no karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Jhohann Paul e Rafael Leick cantando no karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

 

Como cantar em karaokê LGBT: toca uma pras gay 🎤

Subimos ao som de Pabllo Vittar e Anitta arrasando com “Sua Cara”. Eu estava quase começando a rebolar até o chão no palco, seguindo o suíngue da galera ali na frente. O DJ (sempre fofo💞), pra não nos deixar muito tempo esperando em cima do palco em um awkward moment, colocou logo a música que pedimos. O que foi legal. Só que a música que o Jho escolheu foi “Pacato Cidadão”, do Skank.

Eu adoro a música, mas o povo ficou de cara com a gente. Paramos Pabllo e Anitta no meio para cantar música cabeça. É um karaokê LGBT, Jho! 🙂 O nosso timing não foi bom, mas foi legal cantar mesmo assim! Eu amei e o Jho canta que é uma maravilha, gente. Morei com ele 5 anos… A bicha canta que é de cair o c* da bunda!

Jhohann Paul e Rafael Leick cantando no karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Jhohann Paul e Rafael Leick cantando no karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Enfim, cantamos, o DJ crush pediu palmas dizendo “esse foi o Rafael” e soltou mais uma música para rebolar a raba e todo mundo continuou se acabando. Então ele nos salvou. Meu herói! 😛

Por falar em salvar, gente, o staff do Graffiti foi super simpático. A Adriana, que estava no bar, foi um amor e uma das garçonetes me lembrou muito a Amélie Poulain. Mostrei tudo no Stories do Instagram. Se você me acompanha, viu vídeo dela. Se você não acompanha, tá na hora, né, bi? Segue aqui!

Palco do karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Palco do karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Ah! E acabei esquecendo de falar como é fisicamente o lugar, né? Assim que você entra, já está na área principal, onde ficam algumas mesas (a galera fica toda em pé mesmo), o palco e o bar ao fundo. Mas antes, você vai para o lado esquerdo, no caixa, abrir sua comanda. Lá no fundo, ao lado do bar, ficam os banheiros.

E o bar tem uma bancada apoiada em latões de ferro todos coloridos, cada um pintado em uma cor do arco-íris. Karaokê LGBT, monamu! Achei sutil, mas passa o recado, né nom?

Bar do karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Bar do karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Tem uma escada na parede em frente ao palco que leva ao andar superior. Bem no finzinho da escada tem uma porta para uma “varandinha”, com vista para a rua. A área super serve para dar uma arejada ou uma pausa para os ouvidos. Porque nem todo mundo canta bem como eu, néam? #ModéstiaÉMeuNome.

Mas gente, vou te dizer que ontem fiquei impressionado. Uma menina lacrou demais cantando “I Don’t Wanna Miss a Thing” do Aerosmith. A bi foi aplaudida fervorosamente. Lacrou demais. Outra cantou “The Way You Make Me Feel”, do Michael Jackson, com gritinho, rasgadinho na voz e tudo, sem sair do tom. Um outro cara lacrou demais também com “Amei Te Ver” do Tiago Iorc. Fiquei de cara. Fiquei meio “pacato cidadão” no karaokê LGBT. 😛

Andar superior do karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Andar superior do karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Ainda lá na parte de cima, do lado de dentro e ao lado da escada, tem várias mesas, num espaço descolado e descontraído. É como lá embaixo, mas com um pouco mais de luz e tranquilidade para quem queira bater um papo. E não tava vazio não.

Ah! Eles me contaram que, nas próximas semanas, divulgarão algumas festas temáticas. Tô curioso pra saber o que vem por aí…

Salão principal do karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Salão principal do karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar

Bom, essa foi nossa experiência no karaokê LGBT Graffiti Videokê Bar. Vou deixar aí embaixo o endereço, telefone, site, redes sociais, telefone dos funcionários gatcheenhos… Se passar por lá, conte pra Paola, a dona da p**** toda, que você veio do Viaja Bi! e manda um beijo pra ela, que é muito fofa! Manda um pro boy do caixa também, tá? Fala que eu mandei um beijo especial pra ele.💞

 

🎤Graffiti Videokê Bar🎤

Endereço: Rua Nestor Pestana, 255 – Praça Roosevelt, São Paulo, SP
Horário de Funcionamento: 2ª a 5ª, 18h às 4h / 6ª e sáb, 18h às 5h30 / Dom, 18h às 0h
Pagamento: Dinheiro e todos os cartões de crédito e débito
Acessibilidade: Acesso e banheiro para deficientes (cadeirante)
Facilidades: Ar condicionado, WiFi
Telefone: (11) 94335-1699 – Vivo/WhatsApp
E-mail: contato@graffitibarsp.com.br
Site: graffitibarsp.com.br
Redes Sociais: Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e TripAdvisor
Para aniversários, faça sua reserva com antecedência

 

👑 Artigo patrocinado
O Viaja Bi! foi convidado para conhecer o local, mas todas as opiniões são livres e independentes e relacionadas à experiência vivida. O compromisso do blog com seus leitores é a coisa mais importante.

 

>> Acompanhe o Viaja Bi!: InstagramYouTubeFacebook e Twitter.

Hospedagem | Seguro Viagem | Câmbio | Aluguel de carro

Compartilhe:
Tags:

Sobre Rafael Leick

Rafael Leick

Criador dos projetos Viaja Bi!, Viagem Primata e ExploraSampa, host do podcast Casa na Árvore e colunista do UOL. Foi Diretor de Turismo da Câmara LGBT do Brasil. Escreve sobre viagem e turismo desde 2009. Comunicólogo, publicitário, criador de conteúdo e palestrante internacional, morou em Londres e São Paulo e já conheceu 30 países. É pai do Lupin, um golden dog. Todos os posts do Rafael.

  • Website
  • Pinterest
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Email

Comentar