Trilha Pico do Itacolomi, perto de Ouro Preto
Olá, bis aventureirxs! Na coluna de hoje irei levar vocês a uma viagem que fiz recentemente na terrinha mineira, a trilha Pico do Itacolomi, e confesso: fiquei encantado! Fiquei completamente apaixonado pelo lugar com suas igrejas e museus bem preservados, que contam sobre a riqueza da História Colonial do nosso país, e por sua deliciosa gastronomia com seu famoso pão de queijo.
A nossa aventura tem o ponto de partida em Ouro Preto, município do estado de Minas Gerais, localizado a 95km da capital Belo Horizonte. A cidade conta com a proteção da UNESCO e foi tombada como Patrimônio Histórico da Humanidade e possui muitas igrejas e casas feitas em estilo barroco. É um charme à parte e com gostinho de viagem de volta ao tempo!
E, para minha surpresa, durante a estadia em Ouro Preto, descobri que, além de ter monumentos e igrejas com valor histórico, a cidade possui um parque de 7.500 hectares com belas paisagens naturais como o Pico do Itacolomi, o Morro do Cachorro e a Trilha da Capela. Além disso, possui uma lagoa para banho, áreas de camping, restaurantes e um museu.
Me informei melhor com a dona do Trilha de Minas Hostel, onde estava hospedado, peguei todas as informações para fazer a caminhada e no dia seguinte fui desbravar um pouco a região!
Ok! Vamos nos aventurar!
O Parque Estadual do Itacolomi, que abriga o Pico do Itacolomi
A trilha que nos leva ao Pico do Itacolomi começa na portaria do parque. Mas antes, é necessário passar por um pequeno escritório para registrar a sua presença e pagar uma taxa de acesso, um valor simbólico de R$ 5 para a manutenção.
E logo teremos que andar 5km pela estrada de terra bem sinalizada que leva até a sede administrativa do parque e, ao lado, tem o Museu do Chá, a Casa Bandeirista e áreas de camping, com um lago para o mergulho.
Nessa estrada, costumam passar alguns carros e motos e, depois de uns 40min caminhando, consegui até uma carona até o Centro do Visitante. O trecho em si é não é muito atrativo e tive muita sorte com a carona! Se não for de carro, arrase na close pedindo carona, bi!
Antes de começar de fato a trilha do Pico do Itacolomi, fiz uma pequena pausa para entrar e conhecer a Casa Bandeirista, que fica no caminho, logo no início da trilha. Não fiquei muito tempo, mas vale uma visita com mais calma para conhecer a história dessa casa que foi construída entre 1706 a 1708 e foi usada como prédio público para fins administrativos, como cobranças. Hoje é preservada pelo parque com a arquitetura original e conta detalhes da história da região.
A trilha do Pico do Itacolomi
A trilha começa próximo à sede administrativa do parque e temos 7km até a chegada do Pico do Itacolomi, com a visão 360º. O primeiro quilômetro percorrido será de terra batida e, na altura do km 2, temos um desvio para direta, começando uma trilha demarcada na mata, com sombra e, aos poucos, as paisagens vão transformando em mirantes naturais. Aproveite para registrar belas fotos!
E durante a caminhada, iremos ver algumas placas indicando a distância percorrida e que estamos no caminho certo.
A partir do km 4 ou 5, temos uma área plana até a chegada ao cume.
E, finalmente, depois de percorrer 7km, chegamos ao cume, com várias formações rochosas que lembram aquela famosa cena do filme “O Rei Leão”, com a pedra pontiaguda.
Rende muitas fotos para arrasar nas suas redes sociais. Alcancei o cume em poucos minutos e a visão é espetacular, literalmente de 360º, com Ouro Preto e Mariana no horizonte.
Temos que ter atenção redobrada nas subidas da pedra, por possuir algumas fendas, bem íngremes e escorregadias.
Essa foi a hora para ter o meu almoço, um sanduíche frio e um Gatorade, apreciando a vista desse paraíso mineiro e descansando da longa caminhada. Já com a energia renovada, aproveitei pra posicionar a câmera GoPro em um canto, numa pedra, para ter aquela foto que, pra mim, resume a conquista de ter completado a trilha!
Nota/observação:
O verdadeiro Pico do Itacolomi é um gigantesco bloco de pedra em formato de bola/ovo, cujo topo é alcançado por alpinistas profissionais com seus equipamentos para escalada. Não arrisque a vida por uma foto, contemple o visual que a natureza nos oferece com segurança!
Como chegar ao Parque Estadual do Itacolomi
Ônibus:
Tem ônibus municipal e intermunicipal que passa em frente ao parque, se informe com os moradores ou motoristas onde pegar a condução. Peça para descer na portaria do Parque Estadual, que fica em frente ao Hospital de Ouro Preto.
Carro / Uber / Táxi:
Rodovia BR 356, s/n, Vila Itacolomi. Após ingressar ao parque, há uma distância de mais 5km até o estacionamento e início da trilha.
Informações importantes pra curtir a trilha Pico do Itacolomi
- O horário da portaria é de terça a domingo, das 8h às 17h e o telefone (31) 3551-6193.
- O percurso do acesso ao parque até o início da trilha pode ser feito a pé, de carro, moto ou bicicleta, o local dispõe de estacionamentos.
- O parque possui boa infraestrutura e oferece para o visitante alojamentos, casa de hóspedes, campings, vestiários com água quente, energia elétrica, churrasqueiras, parque infantil e lagoa para banho.
- Lembre-se que o local onde está o Pico do Itacolomi merece toda atenção e cuidado, pois há muitas rochas irregulares, fendas, paredões e abismos. Todo cuidado é pouco para evitar acidentes. Se não se sentir seguro para ir só, o parque disponibiliza a visita guiada, com custo acessível, com saídas todos os dias, pela manhã, da sede.
- O Pico do Itacolomi possui 1.772m de altitude em relação ao nível do mar e a trilha tem 14km (ida e volta).
- A trilha não exige muito dos nossos aventureiros, mas é considerada de nível moderado, por ter bastante caminhada em alguns trechos abertos sem sombra.
- Use roupas leves e calçados adequados, mas se for no inverno, leve um casaco porque a região é fria, arrase no estilo!
11 Comentários
Tarcísio Bastos
Adorei o artigo Jeff Slaid! Fiquei com muita vontade fazer esta trilha.
Aproveito para informá-lo que há um pequeno erro conceitual na postagem, no seguinte trecho: “E, finalmente, depois de percorrer 7km, chegamos ao cume, com várias formações de blocos de pedras rochosas que lembram aquela famosa cena do filme “O Rei Leão”, com a pedra pontiaguda”.
PEDRAS ROCHOSAS não existem. Toda “pedra” é uma rocha. Portanto, você pode adequar a frase, evitando a redundância, dizendo: “várias formações rochosas que lembram…”.
Espero ter ajudado!
Abraços!
Rafael Leick
O Jeff tá arrasando, né? 🙂 Eu também fiquei com vontade de conhecer essa e as outras trilhas que ele indicou no Rio!
Obrigado pelo comentário e pelo toque, vou editar o post! 😉
Até! bjs
Tarcísio Bastos
Fico feliz por ter ajudado. Se precisarem de revisor de textos, estou à disposição.
Abraços! 🙂
Rafael Leick
Valeu! 😉 Eu faço a revisão das colunas, mas sempre pode passar alguma coisa. Brigadão pela preocupação e ajuda.
Jeff Slaid
Olá Tarcísio !
Fico feliz que tenha gostado da coluna!
E obrigado pelo toque! É sempre bom aprender e receber novas idéias e conceitos!
Tarcísio Bastos
Valeu!
Abraços! 🙂
Bernardo Lopes
Parabéns pela matéria. Sou nativo de Ouro Preto.
Esta trilha que fez é uma das alternativas. Uma trilha não oficial nos leva até um pequeno rio com algumas banheiras naturais. Nessa hora estamos bem em frente à pedra, mas com uma grande subido de 4km até o cume. Essa é a única fonte de água lá. Foi um prazer. Se possível mando fotos desta trilha para vc colocar aí. Abraços
Rafael Leick
Oi, Bernardo. Muito obrigado pelo comentário e pelas informações. 😉
Abs
Helio J.
Amei saber dessa trilha!!! Tenho muita vontade de visitar Ouro Preto e adoro trilhas!
Valeu por compartilhar essa experiencia!
Rafael Leick
Muito bom poder estar em contato com a natureza assim, né?
Pousada na Ilha Grande
Que incrivel