Acabei de chegar da Flórida, de uma viagem em parceria com o VISIT FLORIDA para conhecer Tampa, The Florida Keys & Key West e Miami, antes de seguir viagem pra Fort Lauderdale. Essa foi minha 1ª vez nos EUA. Enquanto esperava no aeroporto de destino o horário pra pegar meu carro, reservado com a Hertz, aproveitei pra começar a escrever esse texto pra poder contar pra vocês, de modo bem fresquinho, como é o voo para Orlando com conexão em Miami da American Airlines , já que foi na cidade da Disney e Universal que eu cheguei. 🙂

📋 FICHA DE VOO

São Paulo (GRU) ✈ Miami (MIA) ✈ Orlando (MCO)
Companhia aérea: American Airlines (voo e operação)
Voos: AA 0930 (GRU-MIA) / AA 2585 (MIA-MCO)
Data trecho 1: 9/2/2019 – 23h15 (previsto) e 23h27 (efetivo)
Data trecho 2: 10/2/2019 – 7h35 (previsto) e 7h35 (efetivo)
Aeronaves: Boeing 777-300 / Boeing 737-800
Classe: Econômica – assentos Main Cabin Extra
Assentos: 21L (janela) / 9F (janela)

 

Como é o voo para Orlando com conexão em Miami da American Airlines

✈️ A COMPANHIA AÉREA E A ROTA

A American Airlines tem quase 1.000 aviões em sua frota, distribuídos entre 5 fabricantes e 22 modelos. Segundo o blog Todos a Bordo, só de Boeing 737-800 (o que voei no segundo trecho desse voo), são mais de 300 aeronaves, o que se equipara à frota inteira da Latam Brasil. É monstruoso!

Ela foi fundada em 1926 para fazer transporte para os correios dos EUA. Em 1934, começou a operar voos comerciais, cresceu e é hoje a maior companhia aérea do mundo, em número de aviões. A história da American Airlines está exposta no museu CR Smith Museum, em Fort Worth, no Texas. E é perto do aeroporto Dallas/Fort Worth (DFW) que fica a sede corporativa da companhia aérea.

Seus hubs estadunidenses são: Dallas, Charlotte, Los Angeles, Nova York, Miami, Chicago, Filadélfia, Phoenix e Washington.

No Brasil, opera voos diretos saindo de:

• São Paulo para Miami, Nova York, Los Angeles e Dallas;
• Rio de Janeiro para Miami e Nova York;
• Brasília para Miami;
• Manaus para Miami.

A American Airlines vende também voos de outras cidades brasileiras, mas com trechos operados pela Latam. Ambas fazem parte da oneworld, aliança entre companhias aéreas do mundo todo, da qual a American é membro fundadora.

É permitido o stopover gratuito (parada grátis no ponto de conexão) na ida ou na volta nas cidades que recebem os voos diretos do Brasil (Miami, Nova York, Dallas e Los Angeles), mas a coisa não é tão clara quanto em outras companhias. Se você vai para a Europa com a KLM, por exemplo, pode fazer stopover gratuito em Amsterdã na ida e na volta em qualquer voo. Já na American Airlines, o que determina a liberação do stopover não é o destino ou a rota e sim a tarifa daquele voo. Então, você tem que contar mesmo com a pesquisa. Vamos supor que você busque um voo para Orlando parando em Miami. Busque o voo só com a conexão normal e também ativando o “várias cidades” na pesquisa avançada e compare os preços.

A rota internacional que eu fiz tem 15 frequências semanais saindo do aeroporto de Guarulhos (GRU), em 2 voos diários para o aeroporto de Miami (MIA). Durante a semana, um sai às 21h10 ou 21h15 e o outro às 23h30, ambos com duração aproximada de 8h30. Aos domingos, os voos saem 22h15 e 23h30. Não sei dizer porque o horário do meu era 1h30, acredito que já tinha mudado de horário antes da compra. O voo para Orlando (MCO) saindo de Miami (MIA) também é diário e opera várias vezes por dia, em horários diversos.

 

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🛂 AEROPORTOS

O Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos (GRU) já é um pouco mais conhecido dos viajantes brasileiros, então não me alongarei. Só vale ressaltar que a American Airlines opera no Terminal 3, como a maioria das companhias aéreas internacionais. No mezanino em cima do Duty Free, depois de passar pela segurança, fica a Sala VIP da American Airlines, a Admirals Club. Funciona todos os dias, das 13h à meia-noite, e conta com Wi-Fi gratuito, computadores com acesso à Internet, chuveiros e espaço para crianças. No Brasil, a companhia também tem a Admirals Club no Rio de Janeiro-Galeão (GIG). Veja as políticas de acesso às salas VIP.

O Aeroporto Internacional de Miami (MIA) é muito grande e a American opera nos saguões D e E. O saguão D leva cerca de 30min para ser percorrido e uma ponta a outra. Dependendo do tempo que você tem, é necessário pegar um trem, chamado de Skytrain, para fazer o transporte entre os portões de embarque. Há uma área chamada MIA Rental Car Center, que é um prédio dedicado à locação de carro, tão necessária por lá. Essa área é conectada aos terminais do aeroporto pelo MIA Mover, um trem “suspenso”, numa viagem de mais ou menos 3min.

Lá, além da Admirals Club, a American Airlines tem uma sala VIP mais exclusiva, para passageiros que voam de Primeira Classe, o Flagship Lounge. No meu voo de volta, eu entrei na Admirals Club nesse aeroporto, mas isso conto em outro post.

Um dos pontos mais temidos pra quem vai para os EUA é a imigração. E a minha foi feita nesse aeroporto. Você não recebe nenhum papelzinho pra preencher no avião, como em muitos países. Há diversas máquinas para fazer o controle de passaporte automaticamente. Você insere seu visto no leitor (veja como tirar o visto americano), responde todas as perguntas da máquina, tira uma foto e ela imprime um papel com alguns dados e sua foto.

Dali, você segue para uma fila para ser atendido pelos oficiais de imigração. Não são cabines fechadas com vidro nem nada. O que me atendeu não foi uma simpatia, mas fez algumas perguntas do porquê eu estar no país, quanto tempo eu ia ficar, com que trabalhava, essas coisas.

O triste é que não ganhei nenhum carimbo no passaporte. 🙁 Não gosto quando é tudo tão automático assim… 😛

Cheguei ao Aeroporto Internacional de Orlando (MCO) e fui recebido por um arco-íris lindo no céu. Sinais positivos pra viagem começar, né? Saindo do avião, os corredores te levam pra um saguão circular que você acha que é o principal. Não é. Esse é o terminal de chegadas domésticas, chamado de Airside Terminal… Tomei um “chafé” (café nos EUA é assim…) e, pra ir do desembarque para a área principal do aeroporto, peguei um trem.

Você chega num saguão ainda maior, que divide o Lado A do Lado B. Fique atento, no trem, pra saber onde você tem que pegar sua bagagem. Eu teria que ir pro Lado B, mas antes, passei numa loja oficial da Disney pra ver os produtos que eles ofereciam ali. Tinha um moletom com a roupa vermelha clássica do Mickey, lindão. E um casaquinho infantil lindo do Guardiões das Galáxias, com rabinho e tudo.

Seguindo para o Lado B, você chega na área pra retirar a mala. São pelo menos 32 esteiras, é enorme! No piso inferior, ficam as locadoras de carro (se for locar carro, busque aqui o melhor preço sem pagar IOF) e os shuttles para os cruzeiros e parques da Disney.

Todos aeroportos super sinalizados e é fácil de se locomover e se achar, mesmo sendo muito grandes.

 

🛄 CHECK-IN

Eu tenho sempre deixado pra fazer o check-in no aeroporto pra justamente ver como cada companhia se comporta. O check-in da American Airlines em GRU fica na área H do Terminal 3. Um funcionário da companhia fica na entrada das filas, checando sua viagem para saber se está na correta. Há uma fila separada para Primeira Classe, Executiva e outras prioridades.

Para a Main, a cabine principal, a fila te direciona primeiro para máquinas de autoatendimento, apesar de haver funcionários para auxiliar. Nesse momento, você pode marcar seu lugar no voo, comprar um upgrade de assento e conferir os seus dados da viagem antes da emissão do cartão de embarque. Já são emitidos os dois cartões, do trecho SP–Miami e o interno, Miami–Orlando.

Depois, a fila te leva para os balcões de atendimento, caso você vá despachar mala. Para esse voo, hoje, são permitidas 2 peças de 23kg cada na Main Cabin. Para levar com você na cabine, é permitido um item pessoal (mochila, bolsa etc.) e uma bagagem de mão sem limite de peso, mas que deve caber no “testador” na entrada da fila, que marca as medidas permitidas. Você pode verificar essas informações atualizadas no site da American Airlines.

Não esqueça de sempre colocar um lacre na mala que ligue o fecho do zíper/cadeado à uma parte fixa como a alça para se proteger contra o golpe da cesárea. Isso em qualquer viagem de avião, tá?

Como a American faz parte da aliança oneworld, e possível pontuar no programa de fidelidade da Latam. O upgrade de classe pode ser feito pagando ou no caso de overbooking na sua classe, caso haja disponibilidade. Nesse voo, especificamente, o upgrade não estava disponível para o 1° trecho, já que ele estava lotado.

A funcionária do check-in me informou que as malas já estavam etiquetadas até o destino final, Orlando, mas que eu deveria retirá-las em Miami para passar pela alfândega e depois despachar novamente.

Depois de passar pela alfândega de maneira bem automatizada, retirei a mala, mas não havia alfândega para bagagens despachadas nessa conexão. Basicamente, retirei a mala da esteira e coloquei em outra, em outro canto. 🤷

 

👜 EMBARQUE

O embarque da American Airlines é feito por grupos. Entram as prioridades e clientes preferenciais e começa a encher do fundo da aeronave para a frente. São 9 grupos no total, eu estava no grupo 7. Tudo me pareceu muito bem organizado. A maior parte das pessoas embarcou antes de mim.

Entrei na fila, entreguei o passaporte e o cartão de embarque, entrei no avião pelo finger, o comissário na porta me indicou o caminho e pronto. O caminho para as classes mais baixas passam pela Classe Executiva e Premium Economy.

Meu assento nos dois trechos teve um upgrade para um mais espaçoso na Main Cabin Extra por conta de uma mudança inesperada no meu voo cerca de 10h antes do embarque, o que é bastante inconveniente. Eu teria que embarcar um dia depois, mas consegui resolver por telefone. Então sempre cheque seu e-mail e deixe o app da companhia instalado com notificações ativadas.

Após o embarque, o comissário passou pedindo para as mochilas e itens pessoais serem colocados embaixo do assento à frente ou no bagageiro para a decolagem e oferecendo fone de ouvido, ainda em terra.

O voo estava programado para 23h15. Nesse horário, já estava com as portas fechando. Decolamos às 23h27, com promessa de chegar ainda mais cedo a Miami. Realmente chegamos pelo menos 30min antes. Só continuo com meu azar de não sentar ao lado de um boy magia. Na próxima viagem, vou pedir pra vocês fazerem uma reza brava por mim. 😜

Chegando na conexão, passei pela imigração dos EUA pela 1ª vez. Há dois tipos. Quem tem o visto de turista, vai na APC (Automated Passport Control), que foi onde eu fui. Há dezenas de máquinas de autoatendimento que substituem o formulário que normalmente preenchemos no avião. Ele escaneia seu visto americano, mostra na tela uma cópia para confirmar os seus dados e os do voo. Depois, apresenta as perguntas padrão de imigração. Depois de todo processo, ele tira uma foto sua, imprime um recibo com sua carinha e seus dados e você é encaminhado para um oficial, que faz as perguntas básicas e te libera. Todo mundo fala tanto da imigração no país, mas pra mim foi bem simples.

Aí você retira a mala de uma esteira, põe na outra e passa por um raio-X bem restrito, tendo que retirar qualquer calçado, independente de ter ou não metal, tirar tudo do seu bolso, inclusive papéis e tirar da mochila qualquer eletrônico maior que um celular, isso inclui laptop, tablet e máquina fotográfica. Feito isso, você segue para o portão de embarque.

Em Miami, há um trem chamado Skytrain que conecta os vários portões. Como eu estava com tempo, fui caminhando, não era tão distante. Cheguei cedo, esperei umas duas horas até o embarque começar (deu pra tirar um cochilo) 😛 e ele também aconteceu em grupos. Meu assento também era na Main Cabin Extra e no grupo 7, mas dessa vez, a maior parte das pessoas entrou nos grupos 8 e 9.

Nesse ponto de espera, havia algumas torres de carregador de celular por contato, então, você não precisava nem se preocupar em tirar o cabo da mochila. 🙂

 

💺 CABINE E ASSENTOS

O Boeing 777-300 é o maior avião da American Airlines e tem o interior bem moderno espaçoso e com assentos confortáveis. São 304 lugares divididos em 5 classes: 8 “Flagship Suites” na Primeira Classe, 52 assentos full-flat na Classe Executiva, 28 assentos na Premium Economy, 28 assentos na Main Cabin Extra e 188 assentos na Main Cabin, a Classe Econômica.

A Classe Executiva tem configuração 1-2-1, então, todos têm acesso ao corredor. Os assentos especiais na Main Cabin, na área chamada Main Cabin Extra, têm um bom espaço para as pernas. Se eu tivesse pegado a fileira da frente, teria um espaço ainda mais sensacional para esticar as pernas porque não tem outra na frente dela.

Não valeu a pena pegar janela porque o meu assento fica deslocado pra direita em relação ao assento da frente. Então a perna fica deslocada pra esquerda pra não ficar no ferro que prende os assentos da frente ao chão da aeronave. A mesa também invade o espaço do colega do lado (que não é meu boy magia😁) ficando em cima do descanso de braço. A tela também fica um pouco deslocada. Então, é confortável, mas naquelas…

O senhor dorminhoco do meu lado, não por culpa dele, dormiu com os braços no descanso. Isso já consumiu parte do meu espaço. Nesse assento que fiquei, se seu colega também não estiver “pendendo pra esquerda” como você, ele vai tomar seu espaço, querendo ou não. Então, foi bem desconfortável, fiquei com menos espaço do que meu assento tinha lateralmente.

O assento não reclina muito, mas é o padrão de Classe Econômica. Eu tenho dificuldade de dormir em voo então antes de tomar aquele Dramin esperto, não foi fácil achar uma posição ideal com o braço do senhor ao lado invadindo meu espaço.

Quando tentei reservar os assentos nos voos de ida e volta pelo site da American Airlines, nesse voo de ida, só alguns poucos estavam disponíveis para marcação sem pagamento. Então, antes da mudança de voo, esse foi o único trecho que deixei sem marcação, pra escolher no check-in. Com a mudança por telefone, a atendente acabou marcando esse assento pra mim.

De amenidades, somente o travesseirinho e uma manta, que não cobre a lateral dos braços se você colocar ela na posição normal. Se virar de lado pra cobrir os braços, a parte de baixo das pernas fica descoberta. Mas se você não gosta de fazer casulo com a manta, como eu, ela serve ao propósito.

Embaixo da tela de entretenimento, tem a entrada do fone e uma USB. Embaixo, ao lado do controle (já falo dele), fica uma tomada. Isso não fica lindo, mas é bem prático. Muito melhor do que você se contorcer, com a cara enfiada na tela pra tentar encaixar seu carregador lá embaixo sem saber direito onde tá enfiando (quem nunca?).

Parece que estamos na nossa primeira vez fazendo sexo, sem achar o buraco. :P🤷‍♂️ Mas aqui tá facinho facinho. A aeronave também conta com Wi-Fi grátis, mas não consegui acessar. ☹

O ar condicionado tem a temperatura normal. É gelado, mas não é super freezing como naquele voo-frigorífico da Aigle Azur/Azul pra Paris. No bolsão da frente, a revista de bordo American Way, cartão de segurança da aeronave, a revista Nexos (português e espanhol) e um saquinho para vômito, caso o passageiro enjoe. Faz tempo que não via um desses em voo internacional. Os bagageiros também parecem ter bom tamanho, já que não vi ninguém se estapeando por espaço, como já vi em outros voos.

O banheiro não é mega espaçoso, mas também não é claustrofóbico. Eu fiquei horas pra ir ao banheiro pra não acordar o tio do meu lado. Tinha uma moça na fila e alguém horas lá dentro. Quando eu finalmente consegui fazer xixi, veio turbulência e o aviso pra voltar pro meu lugar acendeu, mas eu precisava terminar, né? Fiz correndo, voltei, sentei, apertei o cinto. PAH! O aviso apagou. 😒 Mas deu 5min, voltou. Fiquei menos frustrado. 🤣

No trecho interno, o assento da Main Cabin Extra era super confortável e mais espaçoso que o do voo internacional. A configuração da aeronave era 3-3 na Main e 2-2 na Executiva. Dei sorte também de ninguém sentar ao meu lado, então tive um espaço ainda. E a vista era linda. 💖

O WiFi nesse trecho funcionou, mas somente para ver filmes e TV, já que não há tela de entretenimento de bordo. Mas tem um apoio específico para tablets, o que torna bastante útil.

 

🎬 ENTRETENIMENTO DE BORDO

O entretenimento de bordo tem várias opções interessantes. Entre os filmes, vários lançamentos recentes, como Boy Erased, filme que fala da terapia de conversão LGBT+ nos EUA (amei, aliás… pra gente, pega em vários pontos sensíveis).

Além dos filmes, há programas de TV, TV ao vivo, áudio com diversas playlists e jogos. Dentre os programas de TV, tinha a 1ª temporada de Game of Thrones. Acho que já sei o que vou assistir no voo de volta. 🙂 Assisti um pouco de TV ao vivo, mas a conexão estava travando. Tinha BBC, CNN, entre outras.

As playlists de músicas incluía uma com músicas brasileiras, bem variada. Foi de Elis Regina a um funk carioca. A parte ruim é que é uma playlist que você não controla. Apesar de mostrar a música que está tocando, você não pode passar para a próxima. Os jogos eu não vi, sorry.

Fora dessa parte de entretenimento de fato, há outras opções no sistema, como um chat entre os assentos, ou seja, você pode conversar com outros passageiros, além de salas de bate-papo.

Eu vi dois homens lá (você precisa do nome pra entrar e aparece seu assento), mas não sabia a cara deles. Já pensou um deles era meu boy magia e eu não sei? Eu fiz propaganda do Viaja Bi! lá, caso alguém entrasse pra ver. 😛

Além do mapa de voo tradicional, você pode conectar seu iPod (ou telefone, acredito), para acessar seu entretenimento, mas não testei, sou Android! 😛

Os conteúdos multimídia podem ser favoritados e você consegue ver só seus favoritos. Há também uma divisão só da Disney, que é possível trocar o papel de parede de uma prateleira, onde ficam os filmes. Distração extra para as crianças.

Há na tela um símbolo de WiFi, mas na verdade, ele serve para mostrar algumas notícias.

 

Outra parte, que não entendi a função porque não estava funcionando, é uma que tem um garfo e faca e apresenta um menu de bebidas. Mas ao clicar nelas, diz que não está disponível. Talvez seja ativado em alguns voos onde é possível pedir bebidas por lá para a equipe de bordo.

Uma outra parte é dedicada a leitura, com as últimas edições das 3 revistas de bordo na versão digital. American Way é a principal. Nexos é uma escrita em espanhol e português (e a capa de outubro é a Anitta) e a Celebrate Living.

Quando o sinal de afivelar os cintos é ativado, a mensagem também aparece em tela cheia.

No trecho interno, não há tela de entretenimento de bordo, mas tem WiFi pra acessar o conteúdo online e assistir no seu dispositivo.

 

👨‍✈️ATENDIMENTO

Atendimento foi um ponto forte da American Airlines pra mim, mesmo eu tendo ouvido muitas críticas sobre esse ponto na American. Como falei, nesse voo, tive uma mudança inesperada. Ele estava marcado para 1h30 da manhã, mas teve um atraso que o faria sair somente às 14h do dia 10/2. Com isso, eu perderia minha conexão em Miami . Por isso, a companhia me mandou e-mail e avisou no app que sugeria que eu pegasse o voo do dia 11/2 às 1h30.

Com isso, eu perderia parte da minha programação. Liguei na American Airlines e expliquei a situação pra atendente (atendimento em português), que foi extremamente simpática e me sugeriu um voo que sairia 2h15 antes daquele que seria meu original.

Ela fez a mudança, perguntou se eu queria marcar o assento e, por conta desse problema de mudança de voo, ela me deu um upgrade para o assento especial, que tem um pouco mais de espaço para as pernas e só tem 2 assentos na lateral. Essa parte da aeronave tem a configuração 2-4-2, enquanto as demais da cabine, 3-4-3. O atendimento foi excelente. A gente, infelizmente, tá tão acostumado a ser maltratado que se surpreende quando alguém presta um atendimento tão bom.

Meu 1º contato de conversa foi no balcão de check-in e a atendente foi extremamente simpática. Os comissários de bordo também muito prestativos e simpáticos. Vale lembrar que vários falam português. Tem mais comissários falando português que em voo internacional da Latam. #SóDizendo

Eles passam distribuindo fones, checando bagagens para o bagageiro antes de decolar… Durante o voo, passaram oferecendo mini garrafinhas d’água.O voo interno foi bem curtinho, mas também com atendimento bem bom (e um comissário gatcheenho). 😛 Não tenho nada o que dizer. O atendimento da American Airlines, pelo menos nessa ocasião, foi impecável, nota 10.

Esse normalmente é o ponto mais criticado por brasileiros. Mas minha experiência foi outra. Pelo que ouvi, o que o pessoal reclama é que não é paparicado. Tipo, pede uma refeição a mais, pede coisas fora de hora, todas essas brasileirices que estamos acostumados. Como as companhias aqui atendem aos pedidos, o brasileiro entende que é assim em todos os lugares. Não sei se é verdade ou não e nem tenho como saber porque tenho um perfil que demanda menos nesse sentido. Achei eles práticos, direto ao ponto e ainda assim, super simpáticos, sem exceção.

 

🍴 SERVIÇO DE BORDO

Eu considerei o serviço de bordo bem bom. No primeiro trecho, foram servidas 2 refeições: um jantar, cerca de 1h após a decolagem, e o café da manhã, cerca de 1h antes de pousar.

A bandeja era mais quadrada que retangular, oferecendo um pouco mais de espaço do que normalmente temos. Pra mim, que sou meio atrapalhado, foi uma ótima! Nesse trecho, tinha café disponível nas galleys durante todo o voo.

No jantar, tinham as opções de frango ou massa, que foi minha escolha. O prato veio servido com molho branco e estava muito bom. Uma salada de alguma coisa amarelinha que não soube definir o que era, sorry! Sou óóóótimo pra nome de comida. 😛

Se você souber o que é, pela foto, deixa nos comentários. 🙂 Veio também um pãozinho, manteiga, sal, pimenta, dois pacotinhos de bolacha cream cracker e dois queijos Polenguinho. Pra sobremesa, um flan de chocolate que lembra bem de longe meu brigadeirão (mas o meu é mais gostoso, tá?). Pra beber, refrigerantes, sucos (minha opção sempre) e alcoólicos.

O café da manhã era simples, com um pão tipo croissant, manteiga, geleia de goiaba, suco de laranja e um potinho com frutas picadas. Também foram oferecidas bebidas, como café e suco.

No voo interno, nada foi servido, mas é um voo super rápido, de 1h10. Eu dormi quase todo o voo, mas pouco antes de pousar, pedi água pra comissária e ela esqueceu. Entendo porque foi bem perto do pouso, então devia estar na loucura, mas… fiquei com sede até chegar no aeroporto (que foi pouco tempo depois, sem grilo).

Nenhum dos dois voos oferecia ofertas duty- free ou qualquer outro item pra venda no voo.

 

⭐ RESUMO / CONCLUSÃO

Foi minha 1ª vez voando American Airlines e eles não decepcionaram. Foi tudo muito bom e os detalhes que não foram tão bons, não arruinaram a experiência.

O ponto forte realmente ficou pro atendimento, se destacou. Muita simpatia e atenção desde o telefone até a saída da aeronave. O ponto fraco, que não foi gritante, talvez tenha ficado pro assento, que mesmo sendo especial na Main Cabin Extra, foi na lateral e deslocado do banco da frente, o que causou desconforto com o passageiro ao lado.

Os preços desse voo para Orlando com conexão em Miami, pelo que pesquisei, não se diferenciam tanto de voos diretos. Mas vale você checar qual o melhor horário pra você fazer o voo e se ele é operado mesmo pela American. Alguns dos voos são operados pela Latam, por exemplo.

 

 

O Viaja Bi! viajou para a Flórida em voo da American Airlines a convite do VISIT FLORIDA e com seguro viagem da GTA. A passagem foi uma cortesia do VISIT FLORIDA mas todas as opiniões expressas aqui, são independentes e refletem a real experiência como passageiro.

 

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