Visitar a Flórida como 1º destino internacional é uma realidade para quase a totalidade de brasileiros viajantes. Não foi meu caso. Os Estados Unidos foram o 26º país em que pus os pés. Mas, sim, lá, a Flórida foi meu primeiro destino. E o primeiro destino que saí do aeroporto foi Orlando mas, desculpe te desapontar, não fui pra Disney dessa vez, mas visitei o Busch Gardens, um dos parques que eu mais queria conhecer.

Aluguei um carro no aeroporto e, de lá, peguei a estrada direto pra cidade de Tampa (ou Tampa Bay), uma cidade próxima e que me receberia pelos próximos dias. Aproveito para já dar a dica: inclua uma ou mais noites em Tampa em sua viagem para Orlando. É uma cidade pequena, com história pra contar, povo receptivo e ainda tem o Busch Gardens ali pertim. 🙂

Por isso, o nome completo do parque é Busch Gardens Tampa Bay.

 

Busch Gardens Tampa Bay: montanha-russa e brinquedos radicais

O Busch Gardens é um dos parques que estão na lista dos que visitam a região de Tampa, Orlando, Kissimmee. O principal motivo: montanhas-russas. E não é à toa.

A chamada Sheikra tem uma queda quase vertical e era, até pouco tempo, a mais queridinha. Isso até o lançamento da Tigris, pouco tempo depois da minha visita em fevereiro do ano passado. Essa nova, além de rápida, tem um vai-e-volta em seu percurso. Mas não ache que a Sheikra ficou pra trás, tá? As pessoas ainda se borram de medo dela (eu amei tanto que fui 3x).

 

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Uma publicação compartilhada por Viaja Bi! 🌈 (@viajabi) em 11 de Fev, 2019 às 11:40 PST

Outra que leva nome de felino é a montanha-russa Cheetah Hunt, que competia com a Sheikra pelo posto de principal montanha-russa do Busch Gardens. A saída dela não é nada tranquila, é em aceleração máxima. Prepare-se para o vento na cara. É incrível. A Kumba, se não me engano, é a maior do parque, mas estava fechada quando eu fui. E a Montu não deu tempo de ir. 🙁 Tenho que voltar. 🙂

Há montanhas-russas menores, como a Scorpion, que dá voltas muito próximas ao chão de areia, como um escorpião🦂 no deserto. Há outras, como a SandSerpent, que é pra família, mas que da medinho em adultos mais sensíveis também, por parecer que vai sair dos trilhos com as curvas bruscas lá no alto. A Cobra’s Curse é meio mística e sombria, vale muito a pena. Não quero dar muito spoiler, mas adianto que os carrinhos levitam e são individuais. 🙂

Pra quem gosta de aventuras, há uma torre enorme, a Falcon’s Fury, daquelas que você despenca lá de cima, mas com um adendo bastante interessante: chegando lá em cima, seu “carrinho” vira e te deixa com a cara virada pro chão. Você vê o chão se aproximando de você logo depois de ficar pendurado olhando pra baixo naqueles momentos de suspense que duram uma eternidade.

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A parte do Busch Gardens que eu não gostei e por isso vocês não verão nem fotos por aqui é dos animais que eles ainda mantém em cativeiro. Por mais que rinocerontes, girafas e outros animais da savana africana fiquem em um espaço amplo de “safári”, ouvem o dia inteiro os gritos das pessoas nos brinquedos e o barulho dos carrinhos nos brinquedos. Isso não me deixa feliz. Outros animais, como elefantes, flamingos, leões, hipopótamo, orangotango e tigre vivem em jaulas. Abertas, amplas, mas ainda assim, jaulas. O Viaja Bi! não apóia o uso de animais em atração turística, a não ser que seja no esquema de preservação, como fiz na Namíbia. O parque me convidou, me deu o ingresso, mas sou sincero com vocês como sempre fui. Não apóio essa parte. Mas amei todas as outras.

Também por ser justo, devo dizer que, há uma parte dedicada à educação das crianças sobre cuidados com a fauna e que, descontando a parte já mencionada, o Busch Gardens é realmente muito legal.

Falei de crianças e elas (e os adultos) ainda podem aproveitar uma área dedicada à Vila Sésamo.

Mas não só os brinquedos fazem parte do entretenimento. Há alguns shows também, como no Pantopia, o teatro principal do parque, que estava fechado no dia (ou na hora que passei lá, talvez). Em um dos restaurantes, onde comi, há uma área com mesas comunitárias em frente a um palco com música e dança. Vale a pena assistir enquanto almoça. 😉

Esse restaurante, aliás, é bem legal porque ele é uma mini praça de alimentação, com comidas de várias origens. E a comida é boa!

 

Curiosidades e facilidades

Foi minha primeira vez em um parque de diversões nos Estados Unidos, então eu não sabia bem como funcionavam alguns pontos, que vou trazer aqui rapidamente porque você pode ser perdide que nem eu. 😛 Os preços estão em dólar e a referência é fevereiro de 2019.

• Há armários para deixar a mochila e você pode escolher o aluguel unitário ($6) ou o aluguel de armário rotativo ($20), que te permite “transferir” sua mochila entre todos os armários do parque, ou seja, usar em todos os brinquedos. Vale a pena pra garantir que suas coisas estão seguras e você não fique carregando muito peso.
• Alguns brinquedos molham, tipo o Congo River Rapids (simula um rafting em um “rio bravo”) ou o Stanley Falls Flume (à la “splash”). Você pode dar sorte de sair pouco molhado, como eu ou ensopadíssima como a galera que estava comigo no bote, então na saída do brinquedo tem umas cabines que jogam ar quente para secar quem tá dentro. Estava saindo por $5 o uso.
• Por $35 é possível adquirir um passe diário de fotos, um cartão que dá acesso a todas as fotos que você tirar em todos os brinquedos do parque durante o dia. Como nos brinquedos não dá pra levar a câmera, pode valer a pena se você curtir os registros. Compensa se você for comprar mais de uma foto. As fotos podem ser acessadas por um app chamado Photokey, no seu celular. Então, é de lá direto pro Instagram, como eu fiz aqui.
• No dia que eu fui (2ªf) o parque estava vazio, então quase não peguei fila. Mas, caso no dia que você for esteja, há algumas máquinas espalhadas pelo parque para comprar aqueles acessos rápidos Quick Queue, que permitem você “furar” a fila, em uma preferencial. Há diferentes tipos de passe, comprando só para alguma atração ou para o dia todo.
• As áreas são divididas em partes do continente africano: Congo, Nairóbi, Marrocos, Egito, Serengeti, Beira da África…
• Se chover no dia da sua visita, você ganha um ingresso para voltar uma 2ª vez de graça no período de 1 ano.
• O parque está aberto todos os 365 dias do ano, então algumas atrações podem estar fechadas de tempos em tempos para manutenção, como aconteceu quando eu fui. No site é possível ver a agenda de manutenção.
• Há um trem que percorre o Busch Gardens, parando em diferentes estações.

 

Como comprar ingresso pro Busch Gardens Tampa Bay

É possível comprar ingresso pro Busch Gardens Tampa Bay na hora de chegada ao parque (há máquinas de autoatendimento inclusive), mas o recomendável é comprar antecipadamente, até porque sai mais barato. Pelo site do Busch Gardens, o ingresso individual sai hoje por $84.99 para ingressos adquiridos até um dia antes. Para ingressos do dia, sai por $94.99 e, se quiser ter refeições inclusas durante o dia, sai por $109.99.

Se estiver visitando Tampa Bay, talvez valha comprar o CityPASS Tampa Bay, que dá direito ao ingresso do Busch Gardens e de outras atrações. O CityPASS também está disponível em Orlando, com os outros parques, e em outras cidades dos EUA e Canadá.

É possível, no próprio site encontrar algumas ofertas especiais por tempo limitado como “ingresso + refeição grátis por $84”, por exemplo, e tickets combinados com outros parques do grupo. Se você optar por esse tipo de ingresso, minha recomendação é que você troque o Sea World pelo Aquatica Orlando ou o Adventure Island, pelos motivos relacionados aos animais que eu comentei mais acima.

Compre antecipadamente pelo site o seu estacionamento ($25) ou alugue carrinho de bebê ($20) ou cadeira de rodas normal ($20) ou motorizada ($50).

Os valores acima são de janeiro de 2020.

 

FOTOS 📷

 

O Viaja Bi! viajou a convite do órgão de turismo de Tampa Bay e do Visit Florida. O ingresso do parque foi uma cortesia do Busch Gardens Tampa Bay. Todas as opiniões expressas aqui são independentes e refletem a real experiência como turista.

 

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