15 de janeiro de 2024

Prêmio Viaja Bi! 2024: Destinos não LGBT-friendly que valem visitar

Como parte do Prêmio Viaja Bi! 2024, o júri composto de especialistas e viajantes frequentes indicou, em sua visão, quais os destinos não LGBT-friendly que valem visitar. Esta é a categoria mais triste, pois traz destinos que são incríveis mas que, por conta da não aceitação à comunidade LGBTQIA+, especialmente à pessoas homo e transexuais, acabam sendo perigosa para visitarmos.

Pirâmides do Egito vistas de longe, com terreno desértico se estendendo desde onde a foto foi tirada até a atração. O céu está azul com algumas nuvens brancas.

Egito foi eleito um dos destinos não LGBT-friendly que valem visitar, no Prêmio Viaja Bi! 2024 – Foto: @vieira.thiago82

➡️ PRÊMIO VIAJA BI! 2024: CONFIRA TODOS OS VENCEDORES

➡️ Leia mais sobre os países homofóbicos do mundo

 

PRÊMIO VIAJA BI! 2024 | MELHORES DESTINOS LGBTQIA+ | Categoria:

⛔ DESTINOS NÃO LGBT-FRIENDLY QUE VALEM VISITAR ⛔

  1. Egito
  2. Dubai (Emirados Árabes Unidos)
  3. Rússia
  4. Anguilla
    Bali (Indonésia)
    Barbados
    Budapeste (Hungria)
    Cuba
    Foz do Iguaçu, PR (Brasil)
    Georgia
    Grenada
    Hungria
    Jamaica
    Japão
    João Pessoa, PB (Brasil)
    Las Vegas (EUA)
    Malásia
    Maldivas
    Marrakech (Marrocos)
    Namíbia
    Omã
    Paquistão
    Quirguistão
    Rio Quente, GO (Brasil)
    Trindade, RJ (Brasil)
    Turquia

Ranking com indicação direta e nominal, sem separação de nível geopolítico, como cidade, estado, região, país e até macrorregiões ou continentes

 

🏆 VENCEDOR: EGITO

O Egito teve o dobro de indicações do 2º lugar no Prêmio Viaja Bi! 2024, destacando-o como um dos destinos que são realmente imperdíveis mas que ainda tem muito que caminhar na acolhida à comunidade LGBTQIA+. Ele venceu esta categoria pelo segundo ano consecutivo, mostrando que há uma demanda reprimida que levaria nosso pink money para investir no país, caso ele fosse mais amigável. O mesmo se pode dizer de Dubai e da Rússia, que ocupam o 2º e 3º lugares.

As pirâmides são ícones entre os pontos turísticos do mundo, mas a realidade para a comunidade LGBTQIA+ não é tão colorida. Não há uma lei que criminalize a atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo, mas a lei de combate à prostituição é seletivamente usada para atingir indivíduos da comunidade LGBTQIA+, sob a acusação de “incitar ou induzir a devassidão”. A pena máxima é de três anos de prisão, mas já foram registrados casos de mais de 6 anos.

Em 2020, um conselho do governo condenou publicamente a homossexualidade e incentivou terapias de conversão. Há registros de policiais usando Grindr e outras formas de contato online para atrair gays, prenderem e submetê-los a estupro, que eles chamam de “exames anais”, só que forçados. E isso vale até para turistas!

➡️ Leia mais sobre o Egito

➡️ PRÊMIO VIAJA BI! 2024: CONFIRA TODOS OS VENCEDORES

 

Vale lembrar que estas são indicações pessoais de cada pessoa do júri e que, caso decida viajar para qualquer um dos destinos (da lista ou não), procure informações mais detalhadas sobre como ele trata a comunidade LGBTQIA+. Alguns destinos foram indicados como não friendly mas, também, em algumas categorias friendly, reforçando o aspecto pessoal nessa indicação. A intenção dessa lista é ser um guia, não um ranking definitivo.

 

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Sobre Rafael Leick

Rafael Leick

Criador dos projetos Viaja Bi!, Viagem Primata e ExploraSampa, host do podcast Casa na Árvore e colunista do UOL. Foi Diretor de Turismo da Câmara LGBT do Brasil. Escreve sobre viagem e turismo desde 2009. Comunicólogo, publicitário, criador de conteúdo e palestrante internacional, morou em Londres e São Paulo e já conheceu 30 países. É pai do Lupin, um golden dog. Todos os posts do Rafael.

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