Balada gay em São Paulo, diversidade na noite
Vamos falar de Balada Gay em São Paulo?
Eu acabei de voltar da Zoropa/Europa numa viagem com meu pai, chamada #DandoAVoltaNaTcheca (Rá! Não entrei nela!), que tenho certeza que você acompanhou ao vivo, e vou trazer novidades da cena gay de 5 países por lá.
Legal, mas antes quero contar pra você de uma cena gay um pouco mais perto: a de São Paulo. A maior capital do país, uma das cidades mais populosas do mundo, centro de negócios e eventos na América Latina e, com uma Parada Gay entre as maiores do mundo! Pois é, bi, o lance em SP é babado! A ideia é fazer um apanhado geral da cidade, juntando dicas pra todos os tipos de bi que querem curtir uma balada gay em São Paulo.
Mas, como a lista é longa, vamos separar essas dicas em vários posts, senão você não vai ler tudo que eu sei! Bora lá? #BiBaladeira
Balada gay em São Paulo
Se você é daqueles que vai pra noite, faz a Geovana e se joga até o forninho cair, aqui vão algumas dicas das baladas gay em São Paulo mais trending do momento pra você pôr a cara no sol, mana! Sampa tem festa pra todos os estilos. Mesmo!
A The Week, que tem filial no Rio e já exporta a festa, atende às barbies colocadas com muito eletrônico. A casa é linda, mas eu, particularmente, não gosto muito. Em contrapartida, tem muita gente que adora se acabar com os malhados descamisados nas pistas gigantes ou dançar ao ar livre perto da piscina da casa, que atrai muitos gringos.
Pros um pouco mais alternativos, A Lôca e o D-Edge são ótimas opções de balada gay em São Paulo. A primeira, tem as melhores noites de quinta e domingo, com o melhor do pop e rock alternativo comandados pelo DJ Pomba pra você virar a noite e se jogar na pixxxta do inferninho mais famoso da cidade. Eu mesmo já virei muitas noites de domingueiras por lá, recomendo. Já a D-Edge vive ganhando prêmio fora do Brasil e tem iluminação de LED no chão, nas paredes e no teto, bafão certo! Tem um terraço que é atração à parte e público majoritariamente hétero (fué!), mas de sexta rola noite gay, Freak Chic.
Pros mais maduros, o ABC Bailão traz as dancinhas de rosto colado pras bis cinquentonas desde 1997! Mas tem bi de todo tipo por lá. Os mais novos são atraídos também pela música, que inclui axé, pop, brega, dance e por aí vai. Já a Ursound faz a felicidade dos bears (sim, os ursos, as bis peludinhas) e dos seus vários admiradores, assim como a Cantho Dance Club, que tem uma noite dedicada aos ursinhos, a Bear Cantho.
Os melhores shows de drags do país acontecem na Blue Space, que investe na produção e arrasa nos go-go-boys. Outro lugar famoso pelos shows de drags famosas como Silvetty Montilla e Nany People é a Tunnel, que foi a “primeira balada gay em São Paulo” de toda uma geração.
Por falar em primeira balada gay, a minha foi a Bubu Lounge Disco, em Pinheiros, que tem um bar, uma pista eletrônica e a pista do primeiro andar que só abre as 2h da manhã e era a que eu mais gostava. Hoje já ouvi dizerem que não é mais como antigamente, mas ainda tem opções interessantes como a festa mensal Bubu Só Pra Elas, dedicada obviamente às lésbicas.
A Flexx Club é outra casa que atrai boa parte do público gay da capital paulista, com house music e go-go-boys. Quando a cantora Wanessa (ex-Camargo) faz seu pocket show em balada, normalmente é lá que os fãs arrasam na coreô de Sticky Dough (se liga nesse vídeo bafônico pelas ruas de SP dançando, nesse caso era uma parceria da cantora com a The Week, que também recebe shows maiores).
Pras bis phynas, duas opções se destacam: Lions Nightclub, que fica no topo de um prédio comercial do centro e abriga uma festa pra relembrar o extinto clube Ultralounge, e a Yatch Club, com decoração temática náutica que confere até figurino especial pro barman que te atender. Só prepara o bolso porque sucos e cervejas saem mais de R$ 10 cada.
Às quintas, a Blitz Haus, na boêmia Rua Augusta, tem a maior frequência gay e conta com mesa de sinuca, bar/restaurante e referências a desenhos animados. E, já que estamos falando de diversão e brincadeiras, a Trash 80’s traz clássicos dos anos 80 pra você botar sua criança pra dançar ao som de Balão Mágico, Sandy e Junior (adoro!) e fazer performance “como uma deusa” dublando a Rosana. Bafo!
Ufa! E apesar de tudo isso, o que tem pegado mais em Sampa nos últimos anos são as festas, que nem sempre tem endereço fixo. A Gambiarra, por exemplo, rola toda semana no Open Bar e às vezes na The Week, com muito som brasileiro. A festa foi um sucesso há poucos anos pela grande quantidade de famosos que frequentava. Porque? A festa foi criada por atores e se você mostrar seu DRT, paga meia e ainda pode ter uma história incrível pra contar! Um amigo teve a bebida dele derrubada (sem querer) pelo Gianecchini, que educadamente pagou outra. Agora ele pode dizer que o Gianecchini já pagou um drink pra ele. Rá!
O Cine Joia sempre recebe shows e festas interessantes. Uma das que mais bomba é a Glow In The Dark, que faz você mexer o corpitcho ao som do indie rock e fazer várias selfies porque o barato é você se pintar com canetas fluorescentes que glow in the dark, ou seja, brilha no escuro, bi! Brilha muito! Se joga no dark. Hey, eu não disse dark room, bi safada! O post sobre o lado safadão de SP ainda não saiu!
A Green Sunset é outra festa que bomba no Insta. Isso porque é uma festa que começa à tarde e ao ar livre, na área aberta do MIS (Museu da Imagem e do Som). Mas se liga que é só uma vez por mês, então planeje sua viagem pra Sampa quando for rolar pra não perder!
Outro clube que recebe várias festas legais é o Hotel Cambridge, bem em frente à Trash 80’s. Uma das que fui lá (e que rola também em outros locais) é a Adelaide, com muito pop nacional e internacional, de hoje, mas principalmente dos anos 90. Também rola lá a festa Badalo, com muito pop e electro house.
Fuçando nas fotos postadas na fanpage da festa Friday, é bem capaz de você me ver por lá dançando uma seleção musical sempre boa, mas com a cara torta ou até o corpo torto, porque não sou fotogênico pra essas fotos tiradas com flash forte e sem aviso (#ninguemmerece).E você vai me ver lá porque, obviamente, já fui em algumas edições da festa, que não tem periodicidade fixa, mas tem rolado no Lab Club. O clube também recebe outras festas como a Pixel Party e a Love vs Fu*k, e abriga a Lab Bartender School, uma escola de bar que ensina desde as técnicas básicas de serviço de bar, até os módulos mais avançados de coquetelaria internacional.
É, amiguinho, eu avisei que tinha pra todo tipo de bi.
Escolha sua balada preferida e se joga quando estiver em Sampa!
E, fique de olho, porque ainda vamos trazer outros lados da cena gay de São Paulo, pra atender você que é #BiCult, #BiSafada, #BiMagali ou #BiInNatura.
Se você tem outras dicas sobre as baladas (boates, clubes ou como quiser chamar) gays em SP, deixe aqui embaixo na caixa de comentários, pra que outras pessoas possam aproveitar o melhor da capital paulista.
E, pra saber mais do que anda rolando em São Paulo, acesse o ExploraSampa, que semanalmente traz um post novo, sempre com dicas interessantes.
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2 Comentários
Herta Gelormino
Fantastic Website, Preserve the great job. Thanks for your time.
Points gays para meninas em São Paulo, SP
[…] é noturna ao extremo e tem ambiente para todos os gostos. O Rafa já contou pra gente um pouco da diversidade da noite paulistana, então aqui vou destacar mesmo só a parte lésbica da coisa, […]