Durante a passagem do Viaja Bi! pelo Peru, em setembro, fui convidado para encarar uma aventura pelo misterioso e peculiar Deserto de Ica. É uma enorme extensão de areia que abriga o único oásis das Américas, Huacachina.

A bordo de um luxuoso SUV – ou talvez uma caminhonete🤔 não sou profundo entendedor de carros – subi e desci dunas enormes, fotografei, filmei e me deliciei com uma surpresa ao final desse rolê. Quer saber o que é? Vai ter que continuar lendo. 🙂

Se você ficar com alguma dúvida no final, me escreve, bi! Vamos conversar sobre o Peru!

 

A aventura começa na porta do hotel

Ao chegarmos na cidade litorânea Paracas me instalei no maravilhoso Aranwa Paracas Resort & Spa. O hotel 5 estrelas parece um oásis entre o árido deserto e o mar de águas azuis esverdeadas do Peru, mas sobre ele falarei em um post exclusivo.

Depois de um momento de relaxamento em uma das piscinas e um almoço delicioso no restaurante do hotel, fiquei sabendo que os carros da agência Venturia, que levariam nosso grupo para o meio do Deserto de Ica já estavam aguardando. Era hora de mudar o look e embarcar na aventura.

 

Deserto de Ica: experimentando o Peru desértico

Enquanto decidíamos como seria feita a divisão do grupo, eu descobri que o motorista de um dos carros, Bruno, tinha sido responsável pela marcação dos pontos do passeio e por todo o planejamento da aventura, então eu decidi me sentar na frente para arrancar informações extras. Foi uma ótima decisão porque, além de poder conversar com o responsável, tive acesso a um ângulo diferente para fotos e vídeos e ainda recebi dicas do sobre quando e para onde apontar a minha câmera.

Pouco depois de 20min andando por extensas plantações de aspargos e outros vegetais, chegamos em um portal que dizia: “Propriedade Privada”. Ali, Bruno aumentou o volume de uma música eletrônica que tocava e começamos a subir e descer dunas enormes de areia do Deserto de Ica (também conhecido como Deserto de Pisco). O céu estava muito azul o que permitiu um contraste deslumbrante. Por muitas vezes parecia que o carro não iria aguentar e o frio na barriga foi constante.

Aproveito agora para contar para vocês algumas peculiaridades desse lugar que também é conhecido como “Deserto de Paracas”. Extremamente seco e parte de uma reserva nacional (Reserva Nacional de Paracas) com mais de 3.300km de área protegida que vai até o Chile, esse espaço já foi todo coberto pelo mar, o que torna comum o encontro de fósseis de caramujos e outros animais marinhos, além de uma alta concentração de sal. Esse deserto também é palco do celebrado Rally Dakar e certamente vai agradar os amantes da fotografia, como eu, né, bi?

 

O pôr do sol deixa o Deserto de Ica mais colorido

Depois de mais meia hora de subidas e descidas, curvas e muita, muita areia, Bruno estacionou em um canto maravilhoso com palmeiras muito antigas que pareciam lutar constantemente contra o vento para permanecerem em pé. Mais uma sessão de fotos e muitas risadas com o grupo em que estava e fui chamado para continuar o passeio até uma das dunas mais altas para contemplarmos o pôr do sol.

Chegamos bem em tempo de observar a imensa bola de fogo que agora dava um tom laranja para toda a paisagem. Lindo demais, né non??!!! Nesse momento, fomos convidados a descer a duna em uma prancha de sandboard. Aventura total, indico demais para todos que estão com os joelhos em dia – subir a duna de volta para o carro não é uma tarefa fácil, mas vale a pena.

Eu imaginava que o passeio já estivesse chegando ao fim, mas depois de voltarmos para o carro, mais alguns arrepios pelas subidas e descidas agora no escuro, Bruno indicou que deveríamos olhar para a direita e deixar as câmeras preparadas.

Eis que ao descermos uma das dunas mais altas até agora, uma tenda iluminada por tochas apareceu no campo de visão.

 

Várias surpresas e frio na barriga no Deserto de Ica

Chegamos ao que seria um dos jantares mais legais da viagem. Vinho branco e espumante sendo servidos enquanto nos acomodávamos em enormes almofadas dispostas ao redor de uma mesa cheia de petiscos. Suli, a maravilhosa senhora que nos servia, anunciou que o chef Victor começaria a enviar os espetinhos – tinha para todos os gostos, vegetariano, carnívoro, com frutos do mar, sem frutos do mar… Deliciosos!

Nesse jantar, o grupo se tornou mais próximo, pudemos fazer uma breve recapitulação de tudo o que essa viagem pelo Peru já havia nos proporcionado e que aos poucos nós vamos contar para vocês. Descontração e muitas risadas, mas já estava ficando tarde e era hora de voltar. No dia seguinte ficamos sabendo que a empresa Venturia – junto com a Suli e o chef Victor – nos levaria para o passeio às Islas Ballestas que logo logo vai aparecer por aqui.

 

O Viaja Bi! viajou a convite do órgão de turismo do Peru. Todas as opiniões expressas aqui são independentes e refletem a real experiência como turista.

 

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