Como vocês bem sabem, eu acabei de voltar de Paris, onde eu estava cobrindo os Gay Games Paris 2018 e conhecendo o lado LGBT+ da capital da França. Nesses dias que passei lá, a convite dos órgãos de turismo regional e nacional, fiquei hospedado no Hôtel Paris Bastille Boutet. Bicha, fiquei hospedado em um hotel 5 estrelas em Paris, cê tá sacando o tamanho do lacre?

O Hôtel Boutet leva o selo MGallery by Sofitel, uma linha de hotéis boutique de luxo da rede AccorHotels que, aqui no Brasil, tem um histórico concreto com a comunidade LGBT+ e, como já contei aqui, tá exportando o modelo de trabalho para sua matriz, em Paris, e outras pedaços do mundo.

Depois dessa experiência de rainha, vou contar pra vocês como foi ficar hospedado em um hotel 5 estrelas em Paris (vou repetir isso 42x pra me lembrar que sou phyna bagarai).

 

Hotel 5 estrelas em Paris: Hotel Paris Bastille Boutet – MGallery by Sofitel 

 

LOCALIZAÇÃO 

O Hotel Paris Bastille Boutet fica no 11º arrondissement, próximo à Ópera da Bastilha (Opéra Bastille), que dá nome ao hotel. Os arrondissements são as zonas ou distritos em que a área central de Paris é dividida. São 20 e elas são numeradas em um formato espiral.

É um pouco complicado de entender, mas o 11º arrondissement, também conhecido como Bastille, é o vizinho do 3º, que o Le Marais, o bairro gay de Paris. A vantagem de se hospedar no 11º é que o Bastille Republique é um pouco mais simples e mais barata que as mais centrais (de 1 a 7), mas ainda muito bem localizada.

A estação de metrô mais próxima é a Faidherbe-Chaligny (linha 8), mas há outras opções a uma pequena caminhada de distância. As estações Charonne e Rue des Boulets (ambas da linha 9) estão a 6 e 7min, respectivamente. Em 13min, você chega na estação Nation, uma das maiores, que tem cruzamento das linhas 1, 2, 6 e 9, além da linha A de trens RER, que é o que vai até Disneyland Paris. Essa foi a opção que escolhi pra ir para os parques, então achei bem prático.

Caminhando do hotel, em cerca de 20min você chega à Praça da Bastilha, onde é a divisão para o Le Marais. Em mais 10min, você está no centro do bairro gay. Parece muito quando a gente pensa na nossa cidade, mas bi, quando você tá viajando, caminhar é a melhor forma de conhecer a cidade. E o Marais não é um bairro pra se explorar de carro. 😉 Claro, se quiser, dá pra voltar de Uber, é uma corrida de 10min desde o centro do bairro.

Também caminhando a partir do hotel, em 15min você chega ao Cemitério Père Lachaise, onde estão enterrados grandes nomes, como Oscar Wilde, Maria Callas, Allan Kardec, Molière, Frédéric Chopin, além dos cantores Jim Morrison e Edith Piaf e do ícone LGBT+ francês Rosa Bonheur. O jornalista Victor Noir ficou conhecido pela estátua em seu túmulo, que era símbolo de fertilidade, então as mulheres passavam a mão na piroca do moço pra poder engravidar (eu esfreguei também just in case, vai saber…).

O hotel também fica a 12min de caminhada do Ground Control, um espaço hipster MUITO legal com food trucks, beer gardens e programação cultural, e a 30min caminhando do restaurante naturista O’naturel, que eu conheci no meu primeiro dia dessa viagem. O Aeroporto de Orly, onde chega o voo da Azul/Aigle Azur, fica a 14km E o Aeroporto Charles de Gaulle, onde chegam voos internacionais diretos de outras companhias como Air France e (a caríssima) Latam, fica a 21,9 km.

 

INFRAESTRUTURA DO HOTEL 

Olhando de fora, o Hotel Boutet parece até simples e pequeno, como geralmente são os hotéis na Europa, em prédios com fachada antiga. O prédio, antes de ser um hotel, era chamado de Maison Boutet e lá funcionou um importador de madeira exótica e, depois, uma fábrica de chocolate (amo!).

Mas é só pisar no hall de entrada pra sentir o novo clima. A decoração não perde o charme mais tradicional de Paris, mas liga ele a elementos modernos, com luzes e reflexos, dando um ar refinado, mas ao mesmo tempo, levemente despojado.

Logo na entrada, fica uma mesinha com jornais e revistas atuais e outra com água saborizada à vontade. Elas dividem a área da recepção/check-in do lounge que leva ao bar de coquetéis. Esse lounge conta com poltronas, mesinhas e sofás, além de algumas tomadas e uma televisão atrás da pilastra, deixando o resto do ambiente tranquilo pra quem quer só papear ou ficar tranquilo lendo um livro, por exemplo.

O bar Le Bar Du Boutet funciona das 7h30 às 23h30 e oferece coquetéis, sucos detox e uma seleção de chocolates quentes “Boutet”. Para opções de refeições, eles têm um menu de lanches e refeições leves.

Ainda no mesmo piso, há uma porta de vidro e, à esquerda, ficam os elevadores para os quartos. À direita, um corredor que tem um banheiro e o elevador e a escada de acesso ao andar debaixo, onde fica o spa. O corredor segue até o restaurante onde é servido o café da manhã.

Lá, além da área principal, onde fica o buffet no centro e uma televisão ligada no jornal local, há duas áreas externas com mesinhas, caso prefira tomar seu café ao ar livre.

O café da manhã tem uma boa variedade, mas não é excepcional. Para beber, tem águas saborizadas, sucos, leite, leite de soja e uma máquina de café e sachês de chá. Eles também preparam um chocolate quente especial da casa, caso você queira. Eu descobri isso só no último dia #chateado. Uma bancada lateral oferece frutas, cereais e alguns doces.

Na bancada em frente, diversos tipos de pães (vive la France) e uma torradeira. As duas ilhas centrais se dividem em uma que tem as bebidas frias, queijos (vive la France [2]), iogurte, dois tipos de manteiga e frios. A outra é uma ilha mais americana/britânica, com ovos, linguiças, geleias etc. O bom é que tem aqueles sachês individuais de Nutella #chocolover.

É tudo muito gostoso, mas disse que não é excepcional pelo preço caso você não faça uma reserva já com café incluso porque ele sai € 26 por pessoa, por diária. É muito salgado, então não acho que compense. Mas, em Paris, não se preocupe com isso. Há sempre um café charmoso na rua com mesinhas na porta e é o que todo mundo que vai pra lá acaba fazendo. Caso você tenha café incluso na reserva, pode pedir para entregar no quarto também. Na minha primeira manhã lá, me entregaram no quarto por engano. Não achei ruim, né?

Descendo as escadas, fica o spa/centro de bem-estar e academia, que funciona entre 9h e 22h (a piscina abre às 7h). Logo que você desce, tem uma recepção, onde você pode agendar os tratamentos disponíveis (são vários) e/ou massagens, que são aplicados em uma das 2 salas de tratamento.

Eu normalmente me dou de presente uma massagem quando sou convidado pra ficar em hotéis, porque amo massagem. Mas, dessa vez, a conversão do euro não tava nem um pouco favorável. Não me lembro o valor exato, mas achei alto demais pra pouco tempo de prazer. 🙂

Depois da recepção, tinha uma área com lugares pra sentar e relaxar (ou trabalhar, como vi gente fazendo), com mais água saborizada. Logo ao lado, um vestiário com locker, pra você deixar suas coisas e toalhas disponíveis para usar na saída da piscina. Não cheguei a ir, mas ali também fica a academia e as salas de tratamento.

Os tratamentos corporais incluem banho de imersão para os pés, fototerapia, body wrap, manicure, pedicure e tratamentos faciais. Em homenagem ao histórico do prédio, que já foi uma fábrica de chocolate, um dos tratamentos é com base em óleo de cacau orgânico. Também são oferecidos serviços de maquiagem, depilação e beleza.

Curiosidade: o termo “spa” pode ter tido origem em uma cidade chamada Spa, na Bélgica, famosa pelas corridas de Fórmula 1 e suas águas termais, mas há quem diga que é uma sigla para o termo em latim Sanitas Per Acqua, que teve origem nas termas da Roma Antiga. Essa segunda versão me chamou a atenção pois era o que estava escrito na capa do folder com os tratamentos do spa do hotel, que ficava no quarto. Eu nunca tinha parado pra pensar na origem da palavra, então, achei que valia a pena mencionar pra vocês. 🙂

Ainda nesse pedaço, além da academia, tinha uma piscina coberta (não sei se era por conta do verão ou se é sempre assim, mas ela não era aquecida, o que foi bastante refrescante porque tava um calor do cão) e dentro da mesma área, ao lado da piscina, uma sauna turca (seca) e uma outra sauna a vapor, que tinha uma “ante-sala” com dois chuveiros mega modernos. Algumas espreguiçadeiras e banquinhos completavam o espaço.

A recepção do Hotel Boutet é 24h e oferece serviço de concierge, de despertar, de cópia/impressão, depósito de bagagens (luggage room) e, por custo adicional, serviço de bilheteria para atrações e shows e passes de transporte público. Confesso que esses dois últimos descobri agora, depois que voltei. Lá tem estacionamento, que não precisa de reserva e custa € 28 por dia. Também por custo adicional, o hotel tem serviço de lavanderia, passadeira, happy hour e transfer de/para o aeroporto.

Falando de acessibilidade, não sou um expert no assunto ainda (me perdoem), mas vi que o hotel diz ter quartos, estacionamento e instalações preparados para pessoas com mobilidade reduzida, acesso para cadeira de roda e banheiro acessível. Também oferecem luz de campainha e de telefone e um alarme visual para deficientes auditivos.

Animais de estimação são permitidos, mas tem que avisar com antecedência e eles oferecem tigelas e cesta para seus pets! Muito amô. Queria o Lupin lá comigo… 🙂 Também mediante solicitação, eles oferecem serviço de babá. Achei diferenciado! 😉

Em Paris, os franceses ainda fumam bastante, mesmo em alguns restaurantes. Mas, graças às energias do Universo, no Hotel Boutet é proibido fumar em todas as áreas! Ufa! O WiFi é grátis e funciona bem em todo os cantos.

 

QUARTOS 

São 80 quartos e suítes, sendo 10 deles com terraço (não fui contemplado dessa vez). Os quartos são diferentes entre si e, portanto, bastante individuais. 2 dos quartos são suítes Signature, que foram projetadas por alunos da escola de arquitetura École Boulle. O hotel também tem quartos para famílias e 3 unidades adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida.

Os quartos têm pé direito alto e bastante iluminação natural. Mas fique tranquilx, porque a cortina é black-out e dá pra dormir bem gostosinho. 😉 E as janelas abrem, o que hoje não é tão comum em hotéis.

Como eles são todos diferentes entre si, vou falar do que eu fiquei, mas algumas características são comuns a todos eles. Todos têm ar-condicionado (benção no calor de 36ºC), piso de madeira, isolamento acústico e cartão magnético pra abrir a porta e pra acender as luzes (e pra acionar seu andar no elevador).

Eles dizem que os quartos são antialérgicos; não sei exatamente o que isso significa, mas uma pessoa do nosso grupo estava com alergia e parecia ser algo no quarto. Alergia é tão particular e único que não sei se dá pra dizer que existem quartos antialérgicos. Mas foi um caso pontual e que estávamos supondo ser o quarto a razão dos espirros, não dá pra ter certeza nenhuma.

Logo na entrada do meu quarto, há um corredorzinho e a primeira porta à esquerda era o banheiro, então me permitam começar por ele. Sei que alguns quartos têm a privada num cômodo separado do chuveiro. O meu era tudo junto, o que prefiro, estando sozinho.

O banheiro é lindinho. Todo de azulejinhos brancos, todo trabalhado nas linhas retas e com muito espelho, incluindo um de corpo inteiro na porta que dava pra ver do chuveiro. Ótimo para casais.😈 Em cima da privada, tinha um aquecedor cromado para pendurar toalhas e outras coisas que você quisesse secar, e controlável em duas intensidades de calor e com visual super moderno.

A pia também tinha água com temperatura controlável e um tampão para fechar o fluxo de água. Se você fechar por engano, como eu fiz, tem um botãozinho escondido atrás da torneira para abrir  que só descobri depois de pedir ajuda para a recepção do hotel. 😛 Ao lado dela, uma caixinha branca continha vários amenities embalados individualmente (pente, tôca de banho, cotonetes, lixa etc.), o sabonete, em cima de um espelhinho e uma caixa cromada com lencinhos.

No apoio embaixo do espelho principal, ficavam dois copos e os amenities de banho com shampoo, condicionador, gel de banho e loção corporal, todos da linha rêve de miel da Nuxe Paris. Como o nome diz, são à base de mel e são uma delícia. O gel de banho realmente deixa a pele mais gostosa e o condicionador arrasa. Queria mais dele pra trazer pro Brasil! 🙂

Na parede ao lado da pia tem um espelho côncavo para maquiagem ou para ver seu rosto em detalhes. Ele têm uma luzinha própria, que apaga sozinha, para ajudar a ver as imperfeições que a gente adora procurar, né? Embaixo dele, tem tomada também. No gabinete da pia, fica o secador de cabelos, toalhas de mão e de banho e chinelos/pantufas fofinhos, embalados individualmente. Ao lado da porta também fica um roupão pendurado.

O mais legal de tudo é a banheira, que não é só banheira, é uma jaccuzzi com hidromassagem, baby! Eu só não aprendi a mexer nos botões dela, então ela funcionava por 30s a hidro e parava, aí tinha que apertar de novo. Ou tava com defeito ou (muito mais provável) sou anta demais e fiquei com vergonha de acionar a recepção novamente. 😛 Dentro da banheira, também tinham apoios para levantar e que pode também ajudar pessoas que tenham mais dificuldade de locomoção.

Comum em toda Europa, o chuveiro é junto com a banheira e tem aquele “chuveiro de mão”, que você vai usando pra lavar o corpo todo. Esse aí tinha 2 tipos de jato de água. Achei bafo e tecnológico. A parte boa é que esse tinha um chuveiro tipo ducha, além desse de mão. E ele era bom, viu! Afffff… Você controla ele por botões na parede lateral e ele tem 3 tipos de jato de água. DE-LÍ-CIA!

A parte ruim do banheiro era a porta porque ela é pesada e tem aquele sistema pra fechar automaticamente. E eu às vezes queria deixar ela aberta e não conseguia porque ela fechava e era pesada então quase nada segurava (a não ser aquela Havaianas esperta que é multiuso). Mas, para minha sorte, acho que tinha algum parafuso meio solto no “braço” que faz ela fechar e um dia, quando voltei pro quarto, estava sem e a porta livre pra ser o que ela quisesse ser, fechada ou aberta. 🙂 E eu comemorei internamente.

Seguindo para o quarto, do lado direito, abaixo da televisão grandona que nunca ligo tinha uma mesa de trabalho fina, o que não atrapalha a circulação, mas num tamanho ideal para colocar o laptop e trampar, com duas cadeiras. Ali ficava um telefone sem fio, tomadas, plug para rede de internet, os menus de tratamentos do spa e informações sobre o hotel, além de 2 garrafas de água mineral como cortesia (que eu não sabia que eram cortesia então nem tomei).

Mas a França tem água potável na torneira, então pode ficar à vontade. Tanto que, em restaurantes, você pode pedir água da torneira e eles trazem, de graça. Isso ajuda quem quiser economizar e quem tá morrendo de calor, como eu tava.

Para me receber no quarto, uma cartinha com envelope com meu nome escrito à mão pela equipe do Hotel Boutet, uma pulseira com pingente da MGallery by Sofitel e chocolatíneos deliciosos.

Me recebeu com chocolate já ganha pontos né? E todos os dias, depois da limpeza diária, tinham dois tabletinhos de chocolate na cama à minha espera. A cama, aliás, é um caso à parte!

Como dá pra ver na 1ª foto desse post, eu estava deitado praticamente de atravessado nela e ainda estava confortável. Me acostumei mal. E ela era fofa bagarai. 4 travesseiros, um mais e outro menos fofo, pra você escolher qual preferir… Amei!

Nos criados mudos, além de luz de leitura individual e controle da iluminação do quarto, tinham tomadas e entradas USB e uma mesinha de cada lado. De um lado, telefone com fio, bloquinho de anotações e o controle do ar condicionado.

Do outro, o controle da TV e um dock que era rádio-relógio, despertador e conectava com o celular por Bluetooth. E o som era potente. 🙂 Tinha 2 possíveis programações de alarme e era lindo. Quero um. 🙂

Nesse mesmo canto, ficava um espaço para colocar sapatos ou mala e em cima dele, uma cafeteira Nespresso com cápsulas, 2 xícaras, 2 copos, sachês de chá e uma chaleira elétrica.

Ao lado, o armário, dividido em 2, uma parte com vidro translúcido com prateleiras e uma arara com cabides e um outro roupão pendurado e o outro lado fechado que tinha prateleiras, o cofre (com tomada do lado de dentro também), um kit para lustrar sapatos e com linha e agulha disponível também, o cardápio do minibar junto com duas geléias francesas e o frigobar com 2 Coca-Cola, 1 suco e 1 vinho, todos cobrados à parte, claro.

O hotel também conta com Serviço de Quarto (room service), então caso queira pedir comida no quarto, também pode. 🙂

Eles também disponibilizam, sob pedido, camas para bebês.

Do outro lado da cama, perto da janela, duas poltroninhas, uma mesinha de apoio e aquele banquinho com tiras pra você apoiar sua mala.

A voltagem lá é 110V e 220V, então fique atento nas tomadas. O padrão é o de dois furos, como muitos plugs que ainda temos no Brasil, não adaptados ao nosso novo formato.

 

REVIEW DO HOTEL 5 ESTRELAS EM PARIS 

Minha primeira experiência em um hotel 5 estrelas em Paris foi maravilhosa, mas não porque era um hotel 5 estrelas em Paris. O Hotel Boutet tinha todo requinte, cuidado e atenção que hotéis dessa categoria têm, mas não tinha aquela pompa e elegância exagerada usualmente associadas ao conceito de hotel de luxo. O atendimento foi impecável, com todos os funcionários extremamente solícitos e simpáticos, sempre sorridentes e deixando um clima muito leve.

As instalações são de primeira e tive ótimas impressões. Só fiquei triste de não ter ficado em um dos quartos com terraço para poder tirar umas fotos mais lindas ainda pra vocês, mas a experiência não ficou nada aquém do esperado.

Os pontos negativos pra mim ficaram nos preços do café da manhã e da massagem, mas entendo que por ser um hotel 5 estrelas em Paris, o valor seja mais alto. Ainda assim, se você consegue ter um ótimo almoço na rua por muito menos do que custa o café da manhã, pra mim não justifica. Mas, de resto, amei o hotel, achei bem localizado e sem a loucura da parte mais central. Adorei e recomendo!

Minha dica para o Hotel Boutet (e outros hotéis similares, com história etc.) é, na hora do check-in, dar um overview de todo hotel com os serviços que oferece e uma pitada da história dele. Porque muita coisa só fez sentido pra mim depois que voltei e pesquisei um pouco mais sobre ele, como a razão de todo dia ter um chocolatinho na minha cama que ia além do mimo por conta do histórico do prédio.

Quem fica hospedado em hotéis boutique, de charme ou que tenham um pouco mais de história pra contar, são mais propensos e abertos pra ouvir essas histórias e provavelmente vão propagá-las para os amigos e nas redes sociais.

 

FOTOS 

 

 

Hotel 5 estrelas em Paris: Hotel Bastille Boutet – MGallery by Sofitel

Endereço: 22 24 Rue Faidherbe, 11º arr., 75011, Paris, França

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O Viaja Bi! viajou para os Gay Games Paris 2018 em voo da Azul/Aigle Azur a convite da Atout France, Visit Paris Region e com seguro viagem da GTA. A estadia foi uma cortesia do hotel mas todas as opiniões expressas aqui, são independentes e refletem a real experiência como hóspede.

 

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