Pronto pra conhecer o Castelo de Neuschwanstein ou Neuschwanstein Schloß? Ok, talvez você nunca tenho ouvido o nome Neuschwanstein, nem tenha ideia do que vem a ser Schloß.

Esse último palavrão é “castelo”, em alemão. E o primeiro é o nome de um dos castelos mais impressionantes do mundo. Ele fica no topo de uma das montanhas da região sul da Alemanha, próximo da cidade de Munique, não muito longe da cidade de Salzburgo, na Áustria, e serviu de inspiração pro Castelo da Cinderela, da Disney. Acredita?

E eu visitei o local em fevereiro de 2015, como parte do mochilão Dando a Volta na Tcheca, que fiz com meu pai.

E essa residência do Rei Ludwig, um monarca malukets que era gay, tinha uma vista DES-LUM-BRAN-TE! E a beleza não surpreende só por fora não. O interior do castelo é igualmente impressionante, os aposentos são todos ricamente ornamentados e decorados.

Então bora saber mais sobre a visita?

 

> Veja como chegar e quanto custa a visita ao Castelo de Neuschwanstein

 

A visita ao Castelo de Neuschwanstein

Nessa parte de baixo, há restaurantes, posto de informação turística, e um local com orientações pra quem vai fazer a visita, além de um museu sobre o rei da Baviera, mas que estava fechado no dia.

A subida até o Castelo de Neuschwanstein pode ser feita a pé (foi o que eu fiz, é bem tranquila) ou por um custo extra, de charrete ou ônibus. De qualquer forma, o último pedaço mais perto da entrada de fato tem que se fazer a pé.

O caminho mais longo (contornando o lago) é legal fazer primeiro, na subida, se tiver um pouco mais de tempo, assim você aproveita a paisagem, passa pela ponte (já falo dela, guenta aí) e depois vai pro castelo.

O trajeto até o castelo é uma das melhores partes de fazer essa visita no inverno como fizemos. Tanto no trem quanto nessa trilha, pois está tudo coberto de neve, tudo branquinho, fica lindo demais! Meu pai ficou encantado com o visual e foi um dos pontos da viagem que ele mais gostou.

Se estiver fazendo o tour com um grupo, grude neles pois nossa guia falou que iríamos comer, mas rolou meio que uma dispersão e fomos tirar fotos no lago congelado e quando vimos, ela tinha sumido. Resolvemos então subir a trilha (asfaltada) pro castelo. Lá estava ela, com o grupo todo, já dentro do restaurante que tem no meio do caminho. Então, fica a dica, não os perca de vista.

A parada no restaurante valeu a pena, porque além de uma comida boa, deu pra se esquentar do frio cortante de -10ºC e descansar da subidinha. O garçom que nos atendeu não estava muito de bem com a vida não. Mas não atrapalhou a experiência.

Logo antes de entrar no castelo, tem um mirante com vista pro próprio e do outro lado para a cidade. Dispute seu lugar no tapa (#exagero) entre os turistas pra tirar aquela selfie bacanuda pra postar no Instagram. Tente chegar um pouquinho antes lá em cima pra poder fazer tudo com calma.

As visitas no Castelo de Neuschwanstein têm horário marcado e não se engane, elas começam no horário exato, sem choro nem vela, pontualidade alemã! Esteja lá um pouco antes.

O passeio pelo interior do castelo é conduzido por um(a) guia, que é bem mecânica em sua condução e fala um inglês bem pobrinho, diferente da guia da Radius, Anuschka, que além de falar bem, foi uma querida e super simpática com a gente o tempo todo, mega atenciosa.

Essa visita leva em torno de 40min, e tem uma parte ao final que você anda por sua conta, então calcule que vai durar 1h. A nossa acabou às 15h30 e ainda tivemos 1h pra ir até a Ponte Marienbruck e voltar antes do ônibus sair. Fomos devagar, tiramos muitas fotos, brincamos na neve.

 

Neuschwanstein visto da Ponte Marienbruck

Para trás do Castelo de Neuschwanstein, mais pro meio da montanha, fica a Ponte Marienbruck (Marienbrücke), uma ponte suspensa incrível e que oferece a melhor vista do castelo. Vale super a pena ir até lá pra tirar fotos e apreciar a maravilha da natureza misturada com a arquitetura impressionante e imponente dos seres humanos.

O acesso à Ponte Marienbruck fica fechado no inverno por questões de segurança, mas a guia falou que ela nunca contou pra gente que muita gente ia mesmo assim, pulando/contornando o bloqueio desse acesso. Como ela nunca contou 😛 mas descobrimos isso mesmo assim, fizemos os brasileiros e entramos clandestinamente na trilha que vai até a ponte, que leva uns 15min no máximo.

Nesse caminho, tem uma curva numa subida que serve como mirante e que oferece a melhor vista da região e do outro castelo que tem lá, que era do pai do Rei Ludwig, o Castelo de Hohenschwangau, mesmo nome do vilarejo. Uma construção de cor amarela bem forte, contrastante com o branco da neve sem fim.

 

> Veja como chegar e quanto custa a visita ao Castelo de Neuschwanstein

 

Chegando à ponte, fiquei deslumbrado com a imensidão e beleza daquela cena. Uma das mais emocionantes da viagem, com certeza! Como a trilha estava fechada, não estava lotado de gente por lá, mas justamente por estar proibida, não éramos os únicos por lá não.

E infelizmente, os turistas começaram a fazer os “cadeados do amor” nessa ponte também, assim como naquela em Paris. Eu acho um perigo, porque ela é muito alta e é suspensa. Esses cadeados começam a pesar com o tempo e o peso pode comprometer a estrutura.

Várias pontes pelo mundo começaram a ter problemas por isso. Vai que ela despenca lá de cima. Então, não contribua com esse risco e não seja tão egocêntrico. Faça seu registro em foto e guarde pra você e seus amigos/familiares. O cadeado é pra mostrar pros outros, que mal te conhecem. Então, segura a tcheca!

A ponte está, inclusive em manutenção desde Julho de 2015 e só reabre em Julho de 2016.

Programe-se para estar de volta ao ônibus lá no vilarejo no horário combinado antes da subida. Como bom brasileiro pontual #sóquenão, cheguei 3 min atrasado e assim que entrei no ônibus eles saíram, com a guia dizendo que se demorássemos mais 2min, me deixariam lá. Não arrisque! 😉

 

 

Tem alguma outra dica sobre o Castelo de Neuschwanstein ou Munique? Deixe nos comentários pra ajudar outros viajantes!

 

Esse post faz parte da viagem Dando a Volta na Tcheca, viagem que fiz com meu pai por 15 dias pela Alemanha, Áustria, Eslováquia, Hungria e Polônia, em janeiro e fevereiro de 2015.

[Post originalmente publicado em 04/05/2016 no Viagem Primata e migrado por seu autor para o Viaja Bi! em 24/10/2018]

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