27 de fevereiro de 2016

Centro Histórico de Arequipa com amigo gringo | Mochilão Peru #14

Hoje o dia ficou mais bonito e deu pra aproveitar mais meu Mochilão no Peru. Passeei pelo Centro Histórico de Arequipa com meu amigo austríaco Friedrich e organizei os próximos dias.

Igreja no Centro Histórico de Arequipa

Igreja no Centro Histórico de Arequipa

 

MOCHILÃO NO PERU – DIA 14 – 27/2 – SÁBADO

Centro Histórico de Arequipa com Friedrich

Hoje amanheceu com um dia lindo aqui em Arequipa, sol brilhando no céu, mas o calor aqui não é de matar porque tem um ventinho gelado. Deu pra sair só de camiseta e sem protetor solar (esse último eu esqueci, confesso).

Recebi um e-mail que me deixou feliz relacionado à minha estadia em Cusco / Machu Picchu, mas por enquanto, deixo quieto, conto mais pra frente. 🙂

O dinamarquês que tava no quarto levantou e foi embora. Ainda bem, cara mal humorado… 😛 Agora tá só eu e o Friedrich, meu novo amigo da Áustria que conheci ontem. Ele, aliás, me deu um toque pra levantar que eu ia perder o café da manhã do Park Hostel que, aliás, é completinho até (veja no Instagram).

Vem dois pães, manteiga, geleia de morango (que é o básico dos hostels do Peru), uma rodela de tomate, uma fatia de um queijo muito bom, duas azeitonas, um pedaço de abacate, um ovo cozido, um copo de suco de abacaxi e café ou chá, que foi minha opção.

No café tinha um casal mais velho, da Alemanha, e eles ficaram conversando em alemão com o Friedrich. Perguntaram se queria que falassem em inglês pra eu entender, mas pedi pra continuarem com o alemão, pra eu não destreinar tanto assim meu ouvido.

Depois do café descobrimos que nossa roupa não pôde ser lavada porque a chuva de ontem deixou boa parte da cidade sem água (!?). Não entendi muito bem a lógica, mas o fato é que hoje não rolou banho e os banheiros estão com cheiro ruim. Não é culpa do hostel, porque a cidade quase inteira tá sem, mas é bem desagradável. O casal que falei ontem, do Irã, tem água no hotel deles. Mas deve ser porque estão do outro lado do rio, vai saber.

Foi com eles que o Friedrich e eu fomos encontrar depois do café, na Plaza de Armas, pra comprarmos o tour de amanhã, pro Cânion de Colca (já falo dele, peraí). A praça é linda de dia também, então tirei umas fotos e enquanto esperávamos eles, fomos perguntar em algumas agências o preço do tour.

Passeando com o Friedrich pelo Centro Histórico de Arequipa

Passeando com o Friedrich pelo Centro Histórico de Arequipa

Achamos o mais barato que tínhamos visto ou ouvido até hoje. Saiu por S./ 110 por pessoa. Como o roteiro para o Cânion de Colca não muda nada de agência pra agência, fechamos com essa mesmo. Só fique atento pra ver se o tour inclui o trekking mesmo ou faz todo o trajeto de carro.

A entrada de S./ 70 para a Reserva Nacional e os S./ 15 (opcionais) para os banhos termais no final do passeio são padrão independente da agência e se paga lá na hora mesmo.

Depois de comprar o tour, o Friedrich voltou pro hostel e eu passei sozinho no Museu Santuários Andinos, que tem uma das múmias mais bem preservadas do mundo, chamada Juanita, uma menina inca que foi objeto de sacrifício. Uma vez por ano, ela é levada para um laboratório, nos Estados Unidos se não me engano, para fazer tipo a manutenção da preservação. No seu lugar, é colocada a Sarita, uma outra múmia de criança inca, um pouquinho menos preservada que a anterior, mas ainda assim, bem impressionante.

Eu acabei não entrando no museu porque eram S./ 20 a entrada e pagava-se o guia à parte, numa visita de 1h. Achei um pouco caro, mas pode ser que eu me arrependa. Depois fui até o Monastério Santa Catalina, outro ponto turístico bem importante da cidade, mas era mais caro ainda! Saía por S./40 a entrada num passeio de 2h30 e fazendo sem guia.

Aí desencanei e dei voz à minha fome. Caminhei pelas ruas do centro histórico e achei uma viela que se chama Pasaje de la Catedral e, como o nome já diz, é uma passagem que tem atrás da Catedral que fica na Plaza de Armas (e que estava fechada na hora que passei lá).

Os restaurantes eram todos caros, mas achei um pote de ouro lá, um restaurante chamado Consentidos. O atendimento é nota 10, a comida bem gostosa e o menu saía por S./ 15. Pedi uma salada de entrada, lomo saltado de prato principal e pra beber uma Inca Kola. Sempre peço suco, porque não tomo refri, mas a Fernanda do blog Tá Indo Pra Onde? me deu a dica de que pode ser que eu esteja meio ruim ainda do estômago por conta da água daqui, que ele pode estar estranhando. Aí preferi apostar na Inca Kola mesmo. Fica a dica, o lugar é uma delícia!

Centro Histórico de Arequipa: Museu Santuários Andinos

Centro Histórico de Arequipa: Museu Santuários Andinos

Continuei minha caminhada passando por vários mercadinhos e feirinhas de artesanato, monastérios e igrejas. São várias super perto uma da outra. Parei no Museu Municipal que tem entrada de S./ 5 e conta a história de civilizações antigas da região, fala um pouco da Independência do Peru e das guerras travadas contra Espanha, Bolívia e Chile depois disso.

Ele aborda também os 4 principais terremotos que afetaram Arequipa: de 1868 (magnitude 9.0, onde morreram 25mil pessoas), 1958 (7.3 e 28 mortos), 1960 (7.5 e 57 mortos) e 2001 (8.4 e 138 mortos). Ainda tem uma Pinacoteca, a história da Marinha do país e uma área dedicada à literatura peruana. Pelo preço, vale a pena. Se fosse mais caro, não.

Continuei a bater perna pra ver mais igrejas construídas com a pedra vulcânica deles, que saiu principalmente do Vulcão Misti, e depois voltei pro hostel. A ideia era já deixar tudo arrumado, porque o tour amanhã sai às 3h daqui. 😮

Daqui a pouco devo sair pra jantar com os iranianos. Se eles não responderem, vou eu porque já tô com fome! 😛 E voltar pra terminar de arrumar tudo.

Nos próximos dois dias estarei no trekking pelo Cânion de Colca e depois de amanhã, voltando do tour, já pego o ônibus pra Puno, então talvez não seja possível postar os relatos dos próximos dias, mas vou escrevendo no celular ou no meu caderno e posto quando tiver conexão de novo, ok?

Torçam por mim e enquanto o cânion não aparece por aqui, que tal conferir o relato da Laura Botton do Colecionando Viagens e da Angie do Apure Guria? A Carol, do Mochilão Trips também deu um panorama geral de Arequipa.

Até a próxima conexão, gente! 🙂

 

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[Post originalmente publicado em 27/02/2016 no Viagem Primata e migrado por seu autor para o Viaja Bi! em 24/11/2018]

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Sobre Rafael Leick

Rafael Leick

Criador dos projetos Viaja Bi!, Viagem Primata e ExploraSampa, host do podcast Casa na Árvore e colunista do UOL. Foi Diretor de Turismo da Câmara LGBT do Brasil. Escreve sobre viagem e turismo desde 2009. Comunicólogo, publicitário, criador de conteúdo e palestrante internacional, morou em Londres e São Paulo e já conheceu 30 países. É pai do Lupin, um golden dog. Todos os posts do Rafael.

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2 Comentários

  • Eloah Cristina
    2016-03-01 10:32

    Eu quero uma Inca Kola!! <3

    • Rafael Leick
      2016-03-01 17:31

      Hahaha vem comprar! Hahahaha eu até levaria mas vai chegar mais sem gás do que eu depois do trekking hahahaha

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