Continuando com nossa jornada, agora rumo a Praga, nas primeiras horas da manhã do dia 24 de abril, entramos no trem em Berlim (um pouco diferente do Eurostar que nos levou a Paris). A gente percebe que é de alta velocidade quando ele começa a andar. 😛

Os oficiais de imigração passaram no meio da viagem carimbando o passaporte, porque até então, no embarque, ninguém tinha feito isso. A viagem levou cerca de 5h e foi tranquila. É engraçado esses trens de alta velocidade porque você realmente sente que está mais rápido, principalmente no início…

Chegando na estação de trem, logo após esse vídeo, compramos o bilhete do transporte para ir até o hostel e dessa vez pegamos o bondinho (“tram”), meio de transporte que está ativo em quase todas as cidades europeias por onde passamos (Londres, não).

O albergue Crib 15 Hostel (hoje Hotel PurPur, no endereço: Reznicka 15/1360 Prague 2) era bem simplão, mas foi bacana também. Incluía café da manhã e fica numa região bacana de Praga, com fácil acesso às atrações turísticas, fizemos quase tudo a pé (o que recomendo numa visita à cidade). E outra coisa melhor ainda, esse foi o hostel mais barato em todas as nossas viagens, as 3 noites saíram por mais ou menos £18 por pessoa, isso é uma diária em alguns outros pelos quais passamos. Foi ótimo!

Depois do check-in, fomos dar uma caminhada pela cidade (e comer, porque estávamos com bastante fome). Pra comer, paramos em uma galeria, num restaurante aparentemente baratinho até, mas na hora que chegou a conta, tomamos um susto. 😮

Depois do almoço, passeamos um pouco pelas ruas da cidade a caminho do Relógio Astronômico, símbolo da cidade, e no caminho vimos algumas coisas interessantes.

 

Uma das coisas que caracterizam Praga são as lojas de marionetes. Eles têm muitas dessas lojinhas (que mesclam-se com os souvenirs, muitas vezes) e tem vários personagens conhecidos em forma de marionete.

Achei bem legal (mas um pouco caro). Se eu estivesse com uma mala um pouquinho maior, teria comprado uma de lembrança.

A praça onde fica a torre do Relógio Astronômico é uma das maiores da cidade. É ampla, mas tem cara de cidade pequena, é bem gostosa.

E lá, a gente viu outras coisas interessantes: atores de rua, coral da terceira idade, casamento e tomamos um sorvete maravilhoso! Lá perto também fica um ponto brasileiro, mas contamos mais sobre isso em outro dia.

 

Esse Relógio Astronômico é tão conhecido porque além de ser um relógio cheio de detalhes (e não servir necessariamente para ver as horas), a cada hora cheia, ele toca uma música e tem uma apresentaçãozinha rápida, como conferimos assim que chegamos lá.

E a coisa que mais vimos em Praga, além de marionetes, foi italianada! Acho que lá tem mais italiano por metro quadrado do que em Roma! E os italianos, assim como os brasileiros, nem sempre tem uma fama de muita educação, como turistas. Geralmente é a turma da baderna mesmo.

Ainda em Londres, conversávamos com a Ely (nossa flatmate italiana) sobre a vergonha que tanto ela como nós sentíamos ao ver algum foco de baderna envolvendo italianos e, no nosso caso, brasileiros. E isso é extremamente comum. Por isso gravamos o vídeo abaixo pra essa nossa amiga quando nos deparamos com essa italianada cantando alegremente embaixo da torre do Relógio. 😛

Ainda em volta da torre, estavam rolando fotos de casamento pro álbum. E por conta disso, tinham alguns carros bem característicos por lá.

E quando os italianos começaram a brincar com os noivos, aí rolou baderna mesmo, mas foi engraçado, todo mundo rindo.

Depois da festança, resolvemos subir na tal Torre do Relógio e ver Praga lá do alto. Lá de cima, pudemos ter uma vista bem legal, vendo a cidade cheia de formatos variados.

E soubemos também que Praga é uma das cidades com o maior número de pináculos, que são os “topos pontiagudos” das construções.

 

E, nessa praça, quando estávamos lá em cima, tinha um coral de terceira idade, cantando várias músicas em plena praça, bem legal.

Ao descermos, vimos mais uma vez a “apresentação do Relógio” e, dessa vez filmamos ela inteira.

Demos a volta na torre, para ir até o Rio Vltava e, no caminho, vimos um monumento feito com chaves, prédios interessantes e, finalmente, o rio.

 

Ainda seguindo à beira do rio Vltava, fomos conhecer a Charles Bridge, a ponte mais famosa de Praga, que tem várias estátuas e uma cruz onde o pessoal faz pedidos, ao colocar a mão sobre ela.

Não ficamos de fora! 🙂

E na ponte também tem vários artistas de rua, vendendo quadros, pinturas, caricaturas, esculturas de arame etc., bem legal!

Depois de passar pela ponte, resolvemos parar num restaurante/bar que tinha mesas à beira do rio para tomarmos uma cerveja tcheca típica e ficamos sentados lá por um bom tempo, tomando cerveja e batendo papo.

Nos divertimos também vendo um grupo de adolescentes muito loucos nas mesas ao lado, até que um deles caiu no rio. 😮

Tava sol, mas o dia tava geladinho. Foi engraçado! Depois o garçom do lugar foi ajudar o moleque, colocar as roupas dele pra secar (acho que atrás da geladeira do restaurante rs) enquanto ele se secava.

De lá, tomamos o rumo do hostel para descansar um pouco antes de sair pra balada. No caminho vimos os “prédios dançantes”, mas voltamos no dia seguinte para ver melhor, de dia.

Depois de um descanso no hostel, fomos para a balada, a pé mesmo, pois era relativamente perto. E a balada foi muito boa! Foi acho que o único destino nessas viagens que pegamos balada de sábado. Tocou muita música boa e até Vanessa da Mata! E, num geral, a população tcheca é a mais bonita que encontramos por aí! Da balada pra cama porque no dia seguinte ainda iríamos andar bastante… e andamos.

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[Post originalmente publicado em 17/9/2010 no Viagem Primata (ex-The Way Travel) e migrado por seu autor para o Viaja Bi! em 15/6/2021]

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