O dia em Côte D’Azur (ou Riviera Francesa) começou cheio no meio de junho. Fui com o Manu, meu amigo brazuca super querido que estava me hospedando no apartamento fofo que ele divide com o Lucas, um francês quase tão brasileiro quanto a gente e que é um doce de pessoa. Passamos no mercado pra comprar água e protetor solar (o sol estava bem quente, acreditem) e pegamos o trem rumo ao Principado de Mônaco, que é uma cidade-estado (portanto um país à parte da França) das mais luxuosas e onde ocorre a Fórmula 1, pra visitar Mônaco e Monte-Carlo.

 

Uma visita a Mônaco e Monte-Carlo, cidades que são a cara da riqueza

Quando pegamos o trem, tivemos que parar em Nice, pois o Manu tinha que comprar uma extensão de transporte público, pois o dele só era válido até ali. Como nesse intervalo tínhamos 25min até o próximo trem, demos uma volta bem rápida pela cidade e fomos até a Fnac para comprar um livro pras aulas de português que o Manu daria no dia seguinte. Nessa, perdemos o trem. Fiquei tenso pois apesar de não ter catraca, o controlador passaria pelo trem pedindo o bilhete, mas – ufa! – isso não aconteceu (as penalidades são altas).

As primeiras impressões de Mônaco foram de que é sim uma cidade bonita e luxuosa, mas eu acho que não é tudo aquilo que pintam. Essa riqueza exacerbada não me encanta tanto. Não me sinto nem confortável. Acho que nasci pra ser pobre mesmo! 😛

No meio-fio, ainda vi umas sinalizações usadas para o Circuito de Mônaco da Fórmula 1, que tinha acontecido no final de maio por lá. Meio estranho, já que a prova ocorreu no dia 26/05 e só visitei a cidade em 18/6, mas tava lá, eu juro! Só não tirei foto!

Na curva do “U”, pedimos um sanduíche pra ir comendo no caminho e paguei €4, se não me engano, por um de presunto cru, tomate seco e queijo branco (que eles deram o nome de mozzarella).

Não era tão saboroso. Fiquei pensando se não era lá essas coisas mesmo ou se meu paladar que é de pobre. Mas eu trocaria aquele por um bauruzinho preparado nas padocas de São Paulo fácil!

O lado Monaco-Ville é mais “bonitinho” que pomposo, mas sem deixar de ser. Subimos uma escadaria/rampa pra chegar ao Palácio do Príncipe de Mônaco e lá estava lotado de turistas. Acho que é o ponto principal de turismo na cidade. As fardas da guarda real são brancas e bem bonitas (os guardas também). 😛

Depois de nos perder um pouco na saída da estação (olha que o Manu tinha estado lá pelo menos umas 3 vezes só esse ano), saímos do lado Monte-Carlo, onde fica o famoso cassino de mesmo nome e um outro hotel que é a cara da riqueza. Cada suíte imponente leva o nome de uma cidade importante da Europa. “Luxo, poder e sedução”, como diria um amigo meu.

A cidade se desenvolveu em formato “U”, em torno do porto. Monte-Carlo fica em uma perninha do U e do outro lado fica Monaco-Ville, onde fica o Palácio do Príncipe de Mônaco. E esse sujeito é tão fresco que ainda tem uma mansão na Ville Franche, uma área riquíssima perto de Nice. Vai vendo!

Veja + vídeos da Riviera Francesa

De lá do alto a gente tem duas áreas de “mirante”. Em uma delas você pode ver o porto luxuoso, onde param até cruzeiros e do outro lado um porto um pouco menor numa área mais “residencial”, aparentemente.

Ali, bem na hora que o Manu foi tirar uma foto minha, uma gaivota pousou no beiral da mureta e fez pose pra foto também. Até as gaivotas são metidas por ali. #brinks Ela foi super simpática!

Saindo de Mônaco, pegamos o trem pra Cap D’Ail, uma praia paradisíaca também na Riviera Francesa, mas isso eu conto depois.

 

[Post originalmente publicado em 16/10/2013 no Viagem Primata e migrado por seu autor para o Viaja Bi! em 15/6/2020]

 

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