Bom, pra quem não sabe, ou foi pego desprevenido, eu estou em um Mochilão no Peru, vou passar um mês no país. Cheguei hoje, dia 14 de fevereiro (ainda não passou da meia-noite). Vou então dar minha primeira impressão de Lima, a capital do país, e Miraflores, um dos principais bairros.

Vim de férias mas também a convite de órgãos governamentais e da blogueira peruana Lourdes Chuquipiondo, do placeOK, para apresentar dois seminários internacionais sobre divulgação de destinos e serviços turísticos na Internet.

Do seminário falo mais pra frente (mas acompanhe pela hashtag #HuachoMilenario). Porque hoje começo uma série de posts no blog, que espero manter durante a viagem, contando o que rolou em cada dia, no melhor estilo Diário de Bordo. Tudo que vou anotando durante os dias desse Mochilão no Peru no meu diário de bordo físico (sim, voltei a ele) vou tentar passar pra cá, todos os dias. Será que consigo? Depois, claro que vou gerar posts mais completos, explicadinhos e tal, mas aqui vai o resumão de cada dia, com o frescor do que estou sentindo.

Vamos ao de hoje? Senão não vai ser resumo! 🙂

 

MOCHILÃO NO PERU – DIA 1 – 14/2 – DOMINGO

Primeira impressão de Lima e Miraflores

A primeira impressão de Lima é que é muito quente. E eu ainda cheguei vestindo preto. Mas aqui venta bastante, o que é bem agradável e refrescante.

No aeroporto, peguei o táxi agendado pelo hostel (Red Llama Eco Hostel) até Miraflores que custou S./ 55 (Nuevos Soles, ou Soles). Esperei o táxi chegar por uns 20min e depois disso, só de “espera só um pouquinho” foi mais 1h até sair do aeroporto.

Mas o Fabrício, filho do motorista que veio me pegar, tem 15 anos, é bem falante e ficou super curioso e impressionado com tantos lugares que eu conheço e me fez várias perguntas (até sobre meus estranhos 4 brincos e se eu também tinha tatuagem) e pediu pra tirar foto comigo depois de um tempo. Ele mal saiu de Lima até hoje, então dá pra entender.

O hostel Red Llama Eco Hostel é bem bonitinho, todo feito com materiais recicláveis. Cada quarto com um tema, o meu é o Tech, com CDs e capinhas de disquete na decoração. A recepcionista, Pilli, me confirmou o que eu já percebi no aeroporto: as pessoas são muito simpáticas aqui.

📝 Veja o review Red Llama Eco Hostel

Almocei num restaurante “fast-food de comida caseira” (!?) chamado República. Comi um Salchilomo (Salchipapa de Lomo) que vinha com 2 pedaços de lomo, cebola, ovo frito com 2 gemas, queijo duplo e batatas fritas, por S./ 19,90. Pra beber, um suco de Lúcuma com leite por S./ 10,90. Pedi esse suco por recomendação da Pilli, mas não gostei não, deixei metade. 🙁 A comida não é ruim, mas pro meu gosto tinha muito sal e era muito gordurosa, pesada. Talvez se tivesse escolhido outro prato… O restaurante parece ser bem popular e o lugar é bem agradável e, novamente, todo mundo muito simpático. O lugar ao lado, La Lucha Sangucheria, é do mesmo dono, mas não aceita cartão, só pagamento em dinheiro.

Caminhei pelo bairro Miraflores, comprei na Ripley (que abre aos domingos) um chip da Claro por S./ 15, mas hoje tinha promoção de 2 chips por S./ 12, que foi o que comprei, meio sem entender. Mas a recarga pra usar Internet (minha prioridade) e o telefone, eles não fazem lá. 😮 Tive que fazer no supermercado Metro. O plano de 3Gb de Internet por 30 dias, custa S./ 119. Saía mais barato do que a operadora Entel, no fim das contas. No caixa do mercado, o máximo de recarga é S/. 100, então fiz duas operações pra inteirar o valor. Depois de carregado, tem que mandar um SMS pro número deles (779), com o código referente ao plano de dados que você quer, no meu caso o código era 30D (é sempre o número de dias do plano). Aparentemente funcionou, mas o Snapchat anda meio cagado.

Continuei caminhando, passei na frente do Museu do Chocolate (terei que voltar) e numa loja de souvenirs bem legal que tinha versões peruanas dos Simpsons, Harry Potter e Star Wars, eu descobri uma banda muito legal chamada Alborrada, que mistura música andina com rock, cantada em quechua, idioma andino. E ficava com uma pegada leve de new age, mas muito mais moderno e pra cima. Muito, muito top!

Continuei no sentido do mar até chegar no Larcomar Mall, um shopping center mirante de onde se vê o mar do Oceano Pacífico lá abaixo das pedras enormes que formam um paredão que vai costeando a água. Vendo o sol refletido no mar, com vento na cara e nos cabelos refrescando a alma…

Que saudade eu tava de viajar sozinho!!!

E ali fiquei por algumas horas, pra esperar o sol se pôr antes de voltar pro hostel. Um detalhe importante: hoje é 14 de fevereiro, aqui e em boa parte do mundo, dia de São Valentim (Valentine’s Day), ou Dia dos Namorados, como conhecemos no Brasil. Eu com minha garrafa d’água de 2,5l se amando e o casal do meu lado se pedindo em casamento com o sol se pondo. Muito amor e romance!

Voltei à noite com óculos de sol, porque tinha deixado o meu de grau no hostel e percebi um pouco mais a loucura do trânsito daqui. Eles não respeitam sinalização, usam e abusam da buzina, tem táxi branco, preto, prata, novo, velho e ônibus na mesma situação. Disseram, aliás, que é uma aventura pegar ônibus aqui. Ainda não tentei, vamos ver se vai rolar.

Aproveitei a brisa da noite pra sentar no terraço do hostel (lado de fora do meu quarto), trabalhar um pouco e antes de dormir e escrever pra vocês, tomar um banho. Apanhei do chuveiro! O normal tá explicado num aviso: ligar primeiro a água quente e regular a temperatura com a fria. Acontece que o chuveiro é bipolar. Ele esquenta demais e depois deixa frio. Até eu entender que não era minha regulagem que não tava acertando, foi tempo, viu…

Agora, bora dormir que amanhã tem mais e começa a campanha #HuachoMilenario, da qual o seminário do dia 16 faz parte!

 

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🎒 Veja tudo sobre meu mochilão no Peru 🎒

 

[Post originalmente publicado em 14/02/2016 no Viagem Primata e migrado por seu autor para o Viaja Bi! em 23/11/2018]

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