Depois de ver a cara da riqueza em Mônaco, o Manu me levou pra ver outro tipo de riqueza, essa bem natural. A praia de Cap d’Ail fica entre Mônaco e Antibes, um pouco depois de Nice. Tudo ali naquele miolo paradisíaco da Riviera Francesa, que também é conhecido pelo nome finérrimo Côte d’Azur, sabe?

 

Como chegar em Cap d’Ail, a praia paradisíaca em Côte d’Azur

Pra chegar lá, de trem, é só descer na Estação de Cap d’Ail mesmo (links que podem te ajudar aqui e aqui). Dali, você pega uma trilhazinha e vai descendo para a praia. Não é super perto, mas não é difícil de chegar. E, pelas fotos, dá pra ver que vale a pena, né?

Essa trilha, num dado momento, começa a beirar um paredões de pedra, e você vê o mar e depois dele mais um outro paredão de pedra, mais bonito ainda. Parece o paraíso, sério. Que lugar incrível e estonteante!

Chegando na praia propriamente dita, você vê que ela é relativamente pequena, tem uma área do mar cercada por boias onde ficam alguns “brinquedinhos aquáticos”, como infláveis. Não me lembro direito deles, pra falar a verdade, e não saíram nas fotos. “/

Mas passando por eles, tem umas duas ou três áreas fechadas por restaurantes com mesas, pufes e guarda-sóis e a “trilhazinha” passa pelo meio deles. É como se fosse uma área privada chique dentro da praia. E, se você, caro leitor, assim como eu, for da área pobrinha, continue andando que você vai se sentir rico assim que passar por elas. Porque a praia é incrível.

É uma praia de pedras (não areia) e a água é bem gelada, mas é refrescante de verdade quando você mergulha. Você sai da água realmente refrescado! E os homens héteros ainda podem se deliciar vendo o topless das europeias, tudo “cas teta” balangando.

É bem divertido de ver, na verdade e não tem conotação sexual. Já inclusive falei disso aqui no blog quando postei sobre nudismo no Nordeste do Brasil (lembra?).

Mas valeu a pena! Na próxima vez na Riviera Francesa, voltarei a Cap d’Ail com certeza. Bora?

Como acordamos tarde, tínhamos ido pra Mônaco mais cedo e os últimos trens e ônibus pra voltar pra Antibes tinham um horário não muito tarde, ficamos pouco e já arrumamos nossas coisas pra ir embora.

Mesmo assim, perdemos o último trem. Apelamos pro ônibus, mas como ele também tinha horário, saímos correndo que nem dois loucos pela Masséna, principal praça de Nice. Chegamos sem ar nenhum e – ufa!-, o ônibus ainda demorou uns 10min pra sair e, de quebra, conseguimos ir sentados.

Ainda bem, porque demoramos cerca de 1h30 para chegar a Antibes e a motorista do busão discutia com todo mundo. Ou porque alguém entrou sem falar pra onde ia (é assim que eles cobram) ou porque a mala da pessoa estava no meio do corredor, ou porque entrou pela porta errada. Enfim…

Só no ponto do Aeroporto de Nice ficamos uns 20min parados. A perna já estava começando a doer, pois não tinha muito espaço pra se mexer já que tinha um outro cara sentado de frente pra mim e tinha que caber 4 pernas naquele espaço pequeno. E já estávamos exaustos!

Mas foi incrível. Valeu a pena conhecer o paraíso. 🙂

 

[Post originalmente publicado em 21/10/2013 no Viagem Primata e migrado por seu autor para o Viaja Bi! em 15/6/2020]

 

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