Em novembro passado, eu reservei minhas férias para fazer um roteiro de 13 dias na Argentina. Inicialmente, seria uma simples viagem de férias, mas como já contei aqui quando falei do lado ruim de viajar sendo blogueiro de viagem, não existem mais férias somente de descanso. Tem sempre trabalho envolvido.

E, dessa vez, teve MUITO trabalho pelo Viaja Bi!. A ideia era usar esse roteiro de 13 dias na Argentina para conhecer, principalmente, o lado LGBT+ do país. Para isso, contei com o apoio de muita gente, e acabei testando diversos produtos diferentes. Mas, como para você, leitor, o que interessa, é o que eu conheci e fiz nesse roteiro de 13 dias de Argentina, então, vou sim falar dos parceiros, mesmo porque pode ser útil pra você, mas durante as atividades, beleza?

 

Roteiro de 13 dias na Argentina

 

1ª PARTE – BUENOS AIRES

O voo São Paulo–Buenos Aires já foi uma coisa inédita pra mim. Nunca tinha voado com a Qatar Airways, nem nenhuma companhia do Oriente Médio. E foi uma boa experiência. Quem sabe eu não relate ela por aqui, qualquer hora?

Chegando à Argentina, conectei ao WiFi do aeroporto e pedi um Uber para o hotel. Lá, ainda está meio tensa a situação entre taxistas e motoristas de Uber, então alguns preferem que você se sente no banco da frente, para parecer uma carona de um conhecido, mas nessa, acabei indo atrás mesmo.

O motorista era super simpático e aproveitei pra testar a questão LGBT+ lá também, dizendo que eu tinha um blog de viagem gay e tinha vindo conhecer esse lado da Argentina. Como esperado, o senhorzinho agiu com a maior naturalidade e continuou a conversa normalmente e ainda deu dicas das melhores carnes em Bariloche.

Por falar em simpatia, os argentinos ganharam muitos pontos comigo! Essa “briga” Brasil x Argentina é unilateral e só a gente que a alimenta. E a maioria deles foi extremamente simpático comigo. E quando disse que era brasileiro, todos não cansavam de tecer elogios ao nosso país.

Bom, cheguei ao Hotel Cyan Recoleta, tirei algumas fotos pro review e fui dormir.

No segundo dia, fui para o bairro de Belgrano, para conhecer o restaurante vegetariano orgânico Buenos Aires Verde. O “vegetariano orgânico” pode já te afastar, mas é besteira. O restaurante é muito bom! E tem o que é chamado de “cozinha de autor”. Ou seja, são pratos criados por um chef, e deliciosos. Eu estava acompanhado da minha amiga Lucila, do blog Viagem Cult. E experimentamos pratos diferentes e sobremesas diferentes. Ela também disse que gostou de tudo. Fica a dica.

Depois fui caminhar com ela e aproveitei pra comprar um chip SMS pro meu celular, da Movistar, que me garantiu o mínimo de conexão no resto da viagem. Compre o seu antecipadamente.

De lá, fui fazer um tour no Palácio Barolo, um prédio super antigo com visita guiada, inspirada na Divina Comédia, assim como a arquitetura do lugar. Eu adorei o tour e os detalhes do prédio. Valeu super a visita, não só pela vista 360º do farol que fica na cúpula de vidro, lá em cima, como também pelas explicações e imersão na história. Vou contar mais sobre esse tour aqui.

Depois do tour, voltei correndo pro Hotel Cyan Recoleta porque a noite foi pra conhecer o Festival de Tango Queer, uma noite especial, com tango dançado sem distinção de gênero. Nesse vídeo do Viaja Bi! dá pra ver um pouquinho de como foi esse primeiro dia.

 

2ª PARTE – ROSÁRIO

A segunda parte desse roteiro de 13 dias na Argentina, foi na cidade de Rosário, então, logo cedo, saí do hotel e fui, de Uber, para a rodoviária de Buenos Aires. De lá, peguei o ônibus às 6h da matina. Capotei a viagem toda e depois de 4h, cheguei à cidade. Como esses próximos dias tinham sido a convite do órgão de turismo de Rosário, tinha um senhor me esperando lá pra me levar para o centro e começar o tour, assim, diretão! Só passei no hotel, o fantástico Puerto Norte Hotel, para deixar minhas malas no luggage room e, lá, encontrei a responsável do turismo da cidade, que foi minha guia nesses dias por lá. No primeiro dia, um tour LGBT+.

A primeira parada foi no Paseo de la Diversidad, com uma pirâmide coberta com cacos de espelho, um monumento dedicado aos LGBT+, inaugurado em 2006 (e nunca foi vandalizado) e continuamos pela orla do delta do Rio Paraná, antes de parar pra almoçar no restaurante Bajada Escauriza, onde comemos peixe. Eu não gosto de peixe, mas experimentei mesmo assim, e alguns deles tinham um gosto mais suave. Cuidado ao pedir cerveja, a garrafa que vem é a grande! Eu mandei ver sozinho nessa! 😛

Depois do almoço, um passeio de barco pelo Rio Paraná é uma ótima pedida e foi o que fizemos. No caminho para o rio, demos uma passada em uma praia artificial às margens do rio, que é como um clube (você paga a entrada) e tem guarda-sol, cadeira, caiaque para alugar e quadras de areia pra prática de esportes. A ideia inicial, inclusive, era pra gente praticar caiaque, mas tinha muito vento, então os planos mudaram.

O passeio foi bem legal e passou pelos caminhos do delta, com residências, escolas e médico. Enquanto navegávamos e vimos um pouco da fauna e flora, tomamos yerba mate, uma espécie de chimarrão argentino, também servido cheio de tradições.

De volta à Rosário, fomos experimentar o Carlito, que é como eles chamam uma espécie de misto quente, bem comum e popular por lá e a cerveja Quilmes, tradicionalmente argentina.

Voltamos ao hotel, Puerto Norte Hotel, onde fiquei de queixo caído com a estrutura e a vista do quarto! Impressionante! Me senti um lord!
😛

Deu pra aproveitar um pouquinho da piscina e se arrumar pro jantar, no restaurante Pasión por las Brasas, que é de um chef famoso, Damian Delorenzi, conhecido por ter apresentado um programa de mesmo nome na TV. Tanto no almoço quanto no jantar, comemos junto com representantes de agências de receptivo, que fazem tour pela cidade. Todos muito simpáticos. 🙂

No segundo dia desse roteiro de 13 dias de Argentina, acordei cedo e peguei a bike do Puerto Norte Hotel, que fica disponível aos hóspedes de graça, e fui dar um rolê pela beira do rio. Depois de voltar e tomar um banho, houve uma mudança de planos no nosso roteiro e fui convidado a ir à Prefeitura de Rosário logo de manhã pra acompanhar a assinatura de um acordo, que liberaria verbas para projetos de transexuais. Conheci a prefeita, alguns representantes da prefeitura e também pessoas trans que defendem a comunidade junto ao poder público. A reunião, inclusive, foi marcada por cobranças de um lado e promessas de outro, mas o governo me pareceu comprometido com a causa. Torço para que seja de verdade!

Dali do lado, já seguimos para o Monumento à Bandeira, local onde foi criada a bandeira da Argentina. Subi no topo do monumento e dá pra ter uma vista bem legal de lá. Na parte de baixo, inúmeros estudantes comemoravam o fim do ano letivo com música, sprays e muita bagunça gostosa. Se no Brasil, as viagens de formatura são pra Porto Seguro, lá eles vão pra Bariloche! Finos, né?

Logo ao lado do monumento, em frente à Assembleia Legislativa, fica uma faixa de pedestre colorida, com as cores do arco-íris, em homenagem à diversidade. Tirei foto caminhando lá, claro! E, depois de uma passada rápida no bar VIP Rosário, do jogador Lionel Messi, fomos almoçar no restaurante Sunderland, com uma representante da prefeitura. O restaurante, aliás, super indicado. Fofo, decoração num estilo de cantina italiana, jardim com plantações de algumas plantas utilizadas na cozinha e uma garçonete apaixonada pelo Brasil que é pura simpatia. 🙂

Depois, passamos pela praça onde tem uma estátua de bronze em homenagem ao Che Guevara, que nasceu em Rosário (por acidente, mas nasceu) e pela Heladería Rio (Rio por conta do rio Paraná, nada a ver com nosso Rio de Janeiro), onde experimentamos o famoso sorvete da cidade. Tanto em Rosário quanto em Buenos Aires, eles dizem ter o melhor sorvete, depois da Itália, mas o de lá era bom mesmo! 🙂

Na volta para o Puerto Norte Hotel, eu marquei uma massagem no spa deles, pra dar uma relaxada. Depois das massagens do meu amigo Eduardo Macagnan, eu sou muito mais crítico com outras massagens e nenhuma até hoje superou a dele. A do hotel foi boa, mas ficou só nas costas e ombros, então, achei um pouco fraca. Mas valeu porque era massagem! 😛

Passamos pela Casa LGBTI, uma casa cultural e de apoio social da causa LGBT+. Tava tendo a exibição de um filme na parte externa. Só demos um “oi” pro pessoal que conhecemos de manhã e fomos jantar, que nosso horário estava mais apertado.

A janta foi no Beat Memo, um restaurante tipo lanchonete, bem estilosa e com uma coleção de chocar qualquer beatlemaníaco. O lugar também é um museu dos Beatles! Tem documentos históricos, roupas, produtos, desenhos, fotos, pinturas e um pouco mais. É parada obrigatória para os fãs dos Beatles. E, saindo do museu, já entra direto no restaurante e come bem. Eles adoram fritura na Argentina, e lá é um ótimo lugar pra provar. Mas o prato do dia foi pizza! 😉

Saindo de lá, fui conhecer a melhor balada gay de Rosário, pelo que ouvi falar, chamada La Casa de Cristal. É uma casa (mesmo) e que só abre próximo de meia-noite. Mas, se você entrar essa hora, como eu, vai ficar morgando no sofá, porque o movimento só começa entre 1h30 e 2h da manhã. A balada na Argentina toda começa tarde. O sono pesou e voltei pro hotel, até porque no dia seguinte, partiria pra Bariloche! 😉

 

3ª PARTE – BARILOCHE

De Rosário pra Bariloche, eu voei com as Aerolíneas Argentinas e fiquei conversando o voo inteiro com um cara de Córdoba, onde fiz escala. Super gente boa e me deu uns alfajores especiais da cidade dele (mas sem interesse, ele era hétero, tá?), além de me ajudar com um roteiro com as melhores dicas de Bariloche, pra onde ele estava indo para um congresso de física! 😮

Para lá, viajei a convite do órgão de turismo de Bariloche, então o Marcelo, um guia boa pinta e muito gente fina, me pegou no aeroporto e me levou, de van, até o Hotel Alma Del Lago Suites & Spa, que é IN-CRÍ-VEL! E, já no caminho pra lá, eu fiquei babando no visual. O lugar é impressionante e eu voltei apaixonado!

Nesse primeiro dia, tivemos a tarde livre pra descansar e jantamos com um representante do turismo da cidade num pub muito do bom. Comemos uma tábua de frios e experimentamos algumas cervejas diferentes.

No dia seguinte, fomos até a Estância Peuma Hue, com visual para o lago, que parece pintura. E fomos lá pra cavalgar. Depois de brincar com os cachorros border collie e caminhar na beira do lago, fomos ao estábulo e montamos em nossos cavalos. O meu era o mais alto e mais arisco do grupo. Mas me afeiçoei a ele, coisa mais linda! 😍🐴

 

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Uma publicação compartilhada por Viagem Primata (@viagemprimata) em 20 de Nov, 2016 às 12:41 PST

Para almoçar, fomos à Cervejaria Patagônia, com um visual que impressiona demais. A cada parada, eu ficava mais apaixonado pela região, sério! E lá, comi carne de coelho pela primeira vez. Muito parecida com frango.

Fechamos o dia no Cerro Campanario, subindo de teleférico até o topo, de onde a vista fica ainda mais impressionante. Tudo maravilhoso, sério! Ali é um dos pontos turísticos mais visitados de Bariloche. E ali, o dia acabou. Dei um pulo no supermercado pra conhecer e comprar umas coisinhas. E o jantar foi no restaurante do hotel. Comi uma massa recheada com carne de cervo. Boa… Mas antes, deu pra aproveitar um pouco a piscina do hotel, com vista para o lago Nahuel Huapi.

O dia seguinte começou com um trekking de cerca de 1h, passando por várias árvores chamadas de llao llao. No topo, uma vista panorâmica de todas as junções de lago. Sentamos na pedra, fiquei observando aquela imensidão e a beleza que a natureza proporciona.

A descida acabou numa praia bem pequena, privativa quase, eu diria, onde um almoço finíssimo estava me esperando.

Tábua com vários tipos de carne, incluindo salame e carne de javali, vinho e uma sobremesa que misturava sorvete, chocolate e frutas vermelhas! Tava muito bom! E, enquanto esperava o almoço ficar pronto, eu arrisquei entrar na água. Botei minha sunga e me aventurei. Tava muito gelada, mas no começo tava só geladinha. Quando arrisquei ir mais pro fundo e a água chegou na altura da piroca, meu amigo, meus dedos do pé começaram a formigar! 😛 Voltei rapidão pro mais raso.

Depois de comer (muito bem), fomos de caminhonete até um outro pedaço, onde o nosso barco nos buscaria. Radical que sou, fui na caçamba! 🙂 Chegando lá, me senti o cara mais rico d0 mundo, saindo de barco, por um lago como aquele, num dia lindo como aquele, tendo doces finos à disposição. Tudo isso em plena segunda-feira! Nunca gostei tanto desse dia da semana. 😛

O passeio de barco pelo lago Nahuel Huapi é maravilhoso. O capitão chega bem perto de algumas cachoeiras, então você sente a água fria caindo. Delícia! E esse fenômeno só vê quem vai no verão mesmo, senão tá tudo congelado. O verão, aliás, é, na minha opinião, a melhor época pra visitar Bariloche! Justamente por essas questões e a vistas deslumbrante.

Depois do passeio fomos ao Llao Llao Hotel & Resort Golf-Spa, o hotel chique bagarai, que os presidentes ficam quando vão ao destino. O Obama ficou lá alguns meses antes de eu ir. Fomos pra conhecer o hotel, fazer um tour e tomar um chá por lá, que é bem tradicional. A hora do chá inclui duas infusões e mais o buffet de doces. Tudo maravilhoso e em espaços gigantescos! É de impressionar!

De volta ao Alma Del Lago, o hotel também maravilhoso onde fiquei hospedado, aproveitei a banheira com vista para o lago um pouco. À noite, fui jantar com os principais representantes do turismo de Bariloche, num papo super gostoso e com comida muito boa e tradicional.

No último dia, ainda rolou fazer um city tour pelo centro cívico de Bariloche, conhecer a Catedral, algumas chocolaterias como Mamushka e Abuela de Goye, que emprestou seu chocolate ao McFlurry do McDonald’s, enquanto eu tava lá. 🙂

O voo de volta para Buenos Aires também foi pelas Aerolíneas Argentinas. Voo tranquilo, mas a comida que foi servida foi sofrida. Veio algo embrulhado em plástico transparente que parecida uma folha de papel grossa, não entendi direito. Depois, descobri que era um pão de forma amassado com (se bem me lembro) requeijão.

 

4ª PARTE – BUENOS AIRES

Dessa vez não cheguei ao Aeroporto Internacional de Ezeiza. Cheguei ao Aeroparque. Ele é mais central, pequeno, mas um pouco confuso. A internet não pegava muito bem, e eu já tinha estourado minha cota diária do plano de dados do chip que comprei lá. Consegui conectar no WiFi do aeroporto e chamar o carro pelo Cabify. O Uber dessa vez me deixou na mão, então é sempre bom ter os dois aplicativos!

Cheguei ao CH Madero Urbano Suites, onde fiquei por duas noites. O hotel não parece um hotel por fora, mas tem uma piscina bonita, área de spa, academia e o café da manhã no quarto. Dei uma volta com o gerente pra conhecer todas as instalações e tirar fotos, pra depois fazer o review, né? E fiquei no próprio hotel nessa noite, mesmo porque o dia seguinte seria cansativo!

Sabe o que eu aprontei? Um tour de bike por Buenos Aires! Eu tinha programado de fazer o Ultimate Tour, com a Biking Buenos Aires, mas não rolou por falta de vaga e eles conseguiram me realocar em um outro tour, que em o essencial pra fazer, Heart of the City. Foram muitas horas pedalando e passando por vários pontos importantes da cidade, como San Telmo, La Boca, El Caminito, Puerto Madero e Casa Rosada na Plaza de Mayo. Depois conto melhor como foi. Eles já fizeram um tour LGBT+ pela cidade, então têm conhecimento e são friendly!

Acabando o tour, caminhei um pouco por San Telmo, voltei para o hotel, onde aproveitei um pouco a piscina, as saunas e a hidromassagem e me troquei para ir conhecer o bar Rey de Copas, que é dos filhos do artista que fez a Casa del Pueblo, no Uruguai. O bar tem ótima decoração e uns drinks especiais, todos pensados por um barista. E o ambiente é super gostoso. Fui conhecer também o Zoom, um bar gay, mas era um cruising bar, não curti a vibe.

No outro dia, troquei de hotel. Saí do CH Madero Urbano Suites e fui para o Hotel Esplendor by Wyndham Buenos Aires, bem ao lado das Galerias Pacífico. Depois do almoço, fiz o check-in e fui para o GNetwork360, um workshop sobre turismo LGBT+, com órgãos de turismo e turismo LGBT+ da cidade de Buenos Aires e da Argentina como um todo. Fiquei muito honrado por ser convidado pra assistir e fui mencionado durante as falas! 🙂 Saindo de lá, fui conhecer o El Ateneo, uma livraria que fica num antigo teatro e, no palco, tem o café. É linda! E tomei um sorvete logo ali do lado porque não sou de ferro, né?

Voltei ao hotel para me trocar e fui jantar no restaurante gay Pepo Pepona (antigo Inside Resto Bar). Tem gogo boy, show de drag e os garçons te servem pimenta com muita pimenta! É super divertido pra ir com os amigos. De lá, ainda passei numa bar/balada chamado Sitges e fui conhecer uma balada gay chamada Club 69, que tinha um show bem montado com dançarinos.

Isso me rendeu um day off no dia seguinte, que não saí do hotel pra nada! Mas botei trabalho em ordem, então tá valendo. À noite, pra poder falar no Viaja Bi! sobre o assunto, fui na Fiesta Plop, uma das principais festas gays da cidade. Gente mais jovem, open bar e música boa pra dançar. Recomendo.

No sábado, dia 26, comecei o dia com o Tour Lado B, do Aires Buenos, passando por vários pontos bem interessantes da cidade, acompanhado de um fotógrafo. Aí começou a cair uma baita chuva, na hora de voltar para o hotel para me trocar, porque esse era o dia da Parada LGBT+ de Buenos Aires, a Marcha del Orgullo, que saiu da Plaza de Mayo, onde fica a Casa Rosada até o Congresso Nacional. Veja como foi e também o vídeo. Na volta pro hotel, passei em frente ao jardim vertical formando as iniciais da cidade, BA, em frente ao Obelisco, e fui me preparar para sair.

 

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Uma publicação compartilhada por Viagem Primata (@viagemprimata) em 26 de Nov, 2016 às 4:44 PST

À noite, ia conhecer o Out & About Gay Pub Crawl, que como o nome sugere, é um pub crawl gay. Mas, infelizmente, acabou não rolando por falta de quórum, de gente. Mas a galera que tava lá acabou decidindo ir para o Peuteo, o que seria o último bar do roteiro. Foi muito legal, no fim das contas, fiquei papeando com um francês e um indiano que moram em Buenos Aires.

No último dia, só fiz o check-out do Hotel Esplendor Buenos Aires, dei uma última volta pela cidade e parti pro aeroporto pra voltar pra casa.

 

Em resumo, esse foi o roteiro de 13 dias na Argentina. Veja abaixo os posts já publicados sobre essa viagem.

 

Posts sobre a viagem #ArgentinaGay:

• 🌈Argentina Gay: turismo LGBT em Buenos Aires, Rosário e Bariloche
• 📹Chegay em Buenos Aires #ArgentinaGay #1 | Viaja Bi!
• 📹Restaurante orgânico, Palacio Barolo e Tango Queer #ArgentinaGay #2 | Viaja Bi!
• 📹Passeio da Diversidade e de barco no Rio Paraná #ArgentinaGay #3 | Viaja Bi!
• 📹Acordo trans, city tour e bar-museu dos Beatles #ArgentinaGay #4 | Viaja Bi!
• 📹Hotel bafônico e lacrador em Bariloche #ArgentinaGay #5 | Viaja Bi!
• 📹Bariloche com cavalgada e paisagens incríveis #ArgentinaGay #6 | Viaja Bi!
• 📹Trekking e passeio de barco em Bariloche #ArgentinaGay #7 | Viaja Bi!
• 📹Marcha del Orgullo LGBTIQ, a Parada Gay de Buenos Aires | Viaja Bi!
• 🌈Marcha del Orgullo 2016, a Parada LGBT de Buenos Aires, foi lacradora!
• 🌈Onde ficar em Buenos Aires: Cyan Hotel Recoleta e Puerto Madero
• 🐒Roteiro de 13 dias na Argentina: Buenos Aires, Bariloche e Rosário

 

O blogueiro viaja a convite do Turismo de Rosário, Turismo de Bariloche, com apoio da CCGLAR, Cyan Hoteles, Fën Hoteles, Buenos Aires Verde, Rey de Copas, Biking Buenos Aires, Palacio Barolo, Festival de Tango Queer e GTA Assist. As opiniões expressadas sobre as experiências serão isentas e pessoais.

 

[Post originalmente publicado em 9/1/2017 no Viagem Primata e migrado por seu autor para o Viaja Bi! em 9/11/2020]

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