Destino: Escócia. Beleza! E aí que o país é conhecido por ter paisagens deslumbrantes e eu ia estar lá perto em junho desse ano, pleno verão, e não podia deixar passar batido. Foi aí que pensei em fazer uma viagem de carro pela Escócia. E procurando saber mais sobre, encontrei alguns posts do blog Andarilhos do Mundo (paisagens à la Harry Potter e uma ilha dos céus) e conversando com o Gleiber, editor do blog, entendi que realmente a melhor forma de se conhecer a Escócia é em uma viagem de carro.

Decidi enfrentar o desafio e alugar um carro pra desbravar sozinho as Highlands. Minha sorte é que meu pai me convenceu a optar por um automático ao invés do manual que eu ia alugar, porque já é tanta coisa pra um brasileiro se preocupar… Lado contrário na via e no volante, placas de trânsito novas, enfim…

Veja + vídeos

Meu ponto de partida foi Edimburgo. Um dos amigos que fiz por essa viagem, que foi um crush de viagem, estava comigo no momento em que eu peguei o carro e eu daria uma carona pra ele até minha primeira parada planejada, a cidade de Stirling. Também foi sorte ele estar comigo, porque ele é escocês e foi me dando dicas pra dirigir ali naquele centro caótico.

Lembre-se: estamos no Reino Unido, ou seja, o volante fica do lado contrário, a via é do lado contrário, eles têm placas que não temos aqui (como a específica do Limite de Velocidade Nacional), a entrada e saída nas muitas rotatórias tem alguns pontos pra se atentar e, além disso, o centro da cidade era nervoso tipo São Paulo e eu nunca tinha dirigido um carro automático antes (a sensibilidade do pedal de freio é maior, imagine os trancos). Agradeci por ele estar comigo. Não sei se ele agradeceu muito de estar comigo. 😛

O carro que eles me trouxeram inicialmente estava com o pneu com os ferrinhos da parte interna pra fora, então eles me trouxeram um outro melhor como upgrade e saí pra minha aventura. Fique bem atento à todos os detalhes do carro antes de sair. E, minha dica, é pra já fazer seu aluguel de carro antes de sair da sua cidade. Depois de me acostumar com o carro na estrada, fiquei mais tranquilo e me senti mais seguro e segui um roteiro que indico pra todo mundo. Vamos a ele!

 

ROTEIRO DE VIAGEM DE CARRO PELA ESCÓCIA

Saída de Edimburgo

Acordei cedinho pra comprar repelente, já que eu estava indo pra lugares remotos, e um mapa rodoviário físico, caso o 3G e o Google Maps no celular me deixassem na mão. Amo mapas físicos. Aluguei com a Enterprise Rent-A-Car, que fica bem no centro da cidade e que por ser grande, permite que você devolva o carro em outra loja deles no país por uma taxa de cerca de £ 25 (mais ou menos R$ 75 na cotação da época). O atendimento deles foi ótimo e você consegue fazer a reserva antecipadamente. Hoje tenho no blog parceria com a RentCars.com, que oferece possibilidade de pesquisa entre várias locadoras para pegar o melhor preço e pagamento em reais e sem IOF, o que torna muito mais vantajoso e prático. Se tivesse isso na época… 🙁

 

Stirling

A primeira parada foi rápida e conheci pouquíssimo da cidade. Meu roteiro era mais pela aventura de dirigir e ver as paisagens pelo caminho nesses 4 dias que eu tinha do que conhecer “turismologicamente” as cidades. Ainda assim fui com o crush ao Wallace Monument, que é um monumento de pedra erguido no topo de uma colina em homenagem ao guerreiro William Wallace (lembra do Mel Gibson em Coração Valente? É ele!).

Esse monumento é aquele que eu falei que conseguia enxergar lá de onde eu estava trabalhando naquela experiência HelpX no Cherry Tree Lodge, na Escócia lembra? De lá de cima, a gente consegue ver a pequena cidade em miniatura; dá pra ver o Castelo de Stirling, as casinhas e ruas pequenininhas e, do lado direito, a Universidade. De lá, ainda paramos em um restaurante BBB (bom, bonito e barato) chamado The River House Restaurant e que eu indico, porque além de ser gostoso, dá pra descansar no gramado ao lado do pequeno lago sobre o qual ele fica. [atualização 27/8/18: o restaurante está fechado para reformas e reabrirá em breve sob o nome The Crannog Stirling]

 

Lago Lomond (Loch Lomond)

Antes de qualquer coisa: olha essas imagens pra você se ambientar com o que eu vou falar. Pronto? O lugar que eu fiquei hospedado (Rowardennan Hostel) era um hostel bem focado em pessoas que vão fazer hiking ou trekking. Eu fiquei num quarto que era exclusivamente masculino e o cheiro era bem masculino mesmo, mas de homem depois de suar o dia inteiro no pé, sabe? Chulé, futum e um edredon salvador pra eu cobrir a cabeça enquanto dormia. Parece tudo horrível escrevendo aqui, mas eu gostei do hostel. Devia só ter pedido para mudar de quarto.

O lugar também não tinha conexão com o mundo: celular não pegava, eles não tinham Internet e eu achei isso ótimo! Só não achei ótimo que pra comprar o café-da-manhã colonial que eles oferecem de manhã não pude pagar com cartão. Fica a dica! O hostel é uma casa lindinha na beira do lago (“loch”, como eles falam na Escócia) Lomond e era ótimo curtir o solzinho de fim de tarde jogado na grama ou no píer, admirando os highlands numa paisagem típica de Hogwarts. Aliás, a produção de Harry Potter gravou todas as cenas de montanhas e afins na Escócia para colocar em volta do castelo nos filmes, em pós-produção.

As estradinhas menores e as de terra para entrar e sair dessa área do hostel são bem apertadas. Elas tem o tamanho de uma faixa larga de uma estrada normal, e pra duas mãos, vai vendo! Mas sem dúvida vale muito a pena fazer uma viagem de carro pela Escócia. Foi indo pra Loch Lomond que vi a única vaquinha peluda que é bem tradicional, mas não dava tempo de tirar foto com o carro em movimento e com a estrada tão pequena quanto falei, não rolou parar também. Foi a única que vi durante a viagem, mas já fiquei feliz! Como eu não tinha conexão com Internet lá, usei meu mapa rodoviário físico pra já traçar todas as rotas da viagem e foi geograficamente super útil! Me ajudou até eu chegar num lugar com conexão pra configurar a rota no celular.

 

Oban

Depois de 3h30 de viagem (porque perdi cerca de 1h pegando uma estrada no sentido contrário), minha passagem por Oban foi relâmpago, basicamente para abastecer. O carro e meu estômago. Ao chegar na cidade, vi que para estacionar ali no centro, nas ruas, teria que pagar.

Resolvi tentar a sorte e subir algumas ruas e lá realmente não precisaria. Ponto pro Rafa! E isso que era somente a poucos quarteirões de distância. Mas pra chegar lá, passei por uma situação bem comum nessa viagem: ruas com passagem pra pouco mais de um carro, mas onde devem, na verdade, passar dois, assim como as estradinhas perto de Loch Lomond. Bem tenso.

A cidadezinha me pareceu ter uma população mais idosa e o centro fica na Oban Bay, que tem saída pro Oceano Atlântico. Tentei encontrar um lugar pra comer comida mesmo, mas era por volta de 11h e os restaurantes só começavam a servir almoço às 12h e eu tava morrendo de fome e queria sentar, comer, dar um sinal de vida pra família no Brasil que estava preocupada e calcular quanto tempo eu teria na cidade. A resposta foi cerca de 1h, 1h30 então acabei no Subway mesmo.

Antes de sair, abasteci o carro. Literalmente, porque lá a gente faz as vezes do frentista. Estava com 1/4 de tanque e £ 50 foi o que gastei pra encher o tanque pela primeira vez em toda essa viagem de carro pela Escócia.

 

Fort William

Fort William era o único destino em que eu precisava chegar no horário, porque eu pegaria um trem turístico pra Mallaig com hora marcada. E foi o único trecho de estrada que peguei chuva. 🙁 Mas deu tempo e cheguei 10min antes do trem sair. Ufa!

Na cidade, fiquei hospedado no Bank Street Lodge, que me pareceu um bom custo-benefício tendo, inclusive, garagem própria, que é um ponto sempre a se lembrar ao escolher hostel ou hotel quando você está dirigindo como nessa viagem de carro pela Escócia que foi maravilhosa. [atualização 27/8/2018: essa propriedade aparentemente não oferece mais dormitórios compartilhados, então está mais caro do que paguei na época]

Cheguei, larguei minhas coisas e fui pro passeio de trem. Quando voltei no final da tarde, aluguei uma toalha na recepção, achando que eu tinha esquecido a minha em Loch Lomond, só pra depois vê-la pendurada no beliche do quarto, onde eu tinha posto pra secar logo que larguei minhas coisas lá. Mas por £1 tava valendo! No meu quarto conheci um cara que estava vindo de bike da Ilha de Skye, pra onde eu iria, e ficamos papeando um pouco. Mais tarde, acabei defumando a cozinha tentando cozinhar no hostel e me acabei num pote de Häagen-Dazs enquanto escrevia um pouco e o pessoal assistia Homens de Preto II em VHS (sim, VHS) na área comum.

 

The Jacobite, o Hogwarts Express de Harry Potter (Fort William – Mallaig)

Essa é uma viagem que sai de Fort William, leva cerca de 2h pra chegar em Mallaig, fica 2h por lá e demora mais 2h pra voltar. E no meio disso tudo, você só vê lugares deslumbrantes. A paisagem vai se transformando e é um lugar mais lindo que o outro. A Escócia me ensinou que os registros que a gente tem, sejam fotos, vídeos ou até a memória, não tem como guardar nem metade do que é viver e ver aquelas coisas de verdade. É pra acreditar e praticar mais o “viva o momento”.

Na viagem, passamos por cima do Glenfinnan Viaduct, um viaduto de pedra com arcos super altos, que foi usada no segundo filme da série Harry Potter e, como fã, foi sensacional ver ao vivo e passar por ele, mas na ida, é super rápido. Na volta, ele vai um pouquinho mais devagar, por causa do viaduto e da vista, que é um desbunde. Logo em seguida, o trem faz uma parada na estação de Glenfinnan, onde comprei na lojinha de souvenirs um livro com algo que sempre quis, com todas as locações de Potter no Reino Unido e tomei o tradicional sorvete escocês Mackie’s of Scotland.

 

Mallaig

Depois do êxtase de tantas paisagens cênicas por 2h, deu até uma baixada na energia quando chegamos a Mallaig, uma cidade minúscula, onde não tem muito o que fazer. Eu comi alguma coisa por ali, passei pelo porto e pela loja de souvenirs onde fiz uma gringuice (para entender melhor o termo, olha esse post do Quatro Cantos do Mundo) e comprei uma cueca boxer estampada com a bandeira da Escócia.

Achei quase tão sensacional quanto minha calça de pijama do Onde Está Wally? que comprei em Edimburgo. Aproveitei pra procurar um livro que um amigo do Brasil me pediu pra trazer. Sabe aquela coisa de encarar o “traz pra mim” de cada viagem? Depois disso, fiquei sentado em umas pedras à beira-mar pensando em como somos tão pequenos perto da imensidão do planeta, com mais uma pintura viva na minha frente. A viagem de volta foi também bem tranquila.

 

Lago Ness (Loch Ness) e o Castelo de Urquhart

Os muffins que comprei no supermercado Tesco no dia anterior foram me alimentando durante todo o percurso desse dia. A primeira parte do caminho não tomou tanto tempo e cheguei até que rápido ao Castelo de Urquhart, que foi uma fortaleza importante na Guerra da Independência, quando a Escócia se viu livre do comando da Inglaterra.

No castelo, a visita começa com um filme de 8min sobre a história de guerras e posses envolvendo a construção. Ela foi destruída algumas vezes e hoje só sobram poucas ruínas e uma catapulta fortíssima que arremessava muito longe bolas super pesadas. Acabando o filme, a tela se levanta e através do vidro podemos ver o castelo de verdade, e de onde se tem uma vista privilegiada do Lago Ness (os escoceses chamam de Loch Ness).

A cada dia as paisagens me surpreendiam mais e mais. Andando pelas ruínas, você vê mais de perto a história contada no vídeo e reconstrói mentalmente o castelo, imaginando seu funcionamento prático. Foi bem legal! Esse lago é um dos lugares mais bonitos dos que vi nessa minha viagem de carro pela Escócia. Saindo de lá, eu ia pra uma exposição sobre o monstro do Lago Ness (chamado de Nessie), mas já estava ficando tarde e eu desconfiei de que não valheria tanto a pena, sendo só um “explora-turista”. Não sei se fiz a escolha certa, mas vou pesquisar mais depois sobre a história do monstro que eu queria ter visto por lá. E agora, em agosto de 2013, um cara filmou o que ele acredita ser o monstro. O que vocês acham?

 

Portree

A estrada A87, que leva à Ilha de Skye, é ainda mais magnífica que a A85 que peguei a caminho de Oban. Sabe aquela sensação de estar olhando pra uma pintura, ao vivo, em 3D, 10x mais incrível que qualquer outra pintura? Se não sabe, vá pra Escócia (preferencialmente no verão) e alugue um carro!

Portree é uma vila minúscula, que não parece oferecer tanto como cidade, mas sim como base na ilha pra quem quer explorá-la. Depois de achar o Portree Youth Hostel pra ficar aquela noite, andei um pouco por lá e passei pelo centro de informações turísticas, onde o rapaz me deu a mesma dica de roteiro que o recepcionista do hostel: contornar a ilha pelo litoral, de carro, passando pela montanha The Storr, onde tem uma pedra mais visível, chamada de Old Man of Storr e pela Kilt Rocks, voltando pela cidade de Uig. Peguei o carro e fui pro tal Old Man of Storr.

A estrada pra lá tem uma parte que é faixa única e se vem um carro na mão contrária, ou ele ou você devem parar e esperar nas passage places, que são bolsões mais largos feitos para facilitar a passagem do outro carro. Achei diferente e no começo me assustei um pouco, mas depois achei o máximo. E as pessoas se olham nos olhos pra agradecer a passagem e isso não é comum em São Paulo, por exemplo. Chegando lá, estacionei bem perto de uma placa que indicava o início do caminho a pé, o que me animou a tentar subir um pedaço.

Levei 20 minutos pra chegar ao que suponho ser a metade do caminho e tinha um monte de gente praticando hiking. Nesse ponto, tive uma das vistas mais incríveis de toda minha vida. Olhando aquele mundão ali de cima me emocionei. Pela primeira vez, chorei olhando pra uma paisagem. Que lugar! Nunca tinha visto nada parecido. Me dei por satisfeito, não subi até o topo e, pelo horário, resolvi voltar pra Portree e dar a volta na ilha no dia seguinte, antes de partir pra viagem de volta.

E a caminho do hostel, um pastor e seus 2 cachorros estavam conduzindo um rebanho de ovelhas pela estrada, então tive que parar um pouco e esperar. Achei aquilo o máximo e absurdo de legal! No hostel, passei um leve perrengue com comida que contei lá no blog Um Viajante. Foi o macarrão mais sem gosto e mais gostoso que já preparei na vida (salve a fome)! E, somente às 23h, começou a escurecer, anunciando a hora de ir pra cama e tendo em mente a atraente padaria da cidade, que me indicaram pra tomar café-da-manhã no dia seguinte.

 

Ilha de Skye

Acordei e saí um pouco mais cedo pra dar uma volta pela ilha antes de seguir viagem de volta pra Dunfermline, onde eu devolveria o carro às 17h daquele dia. Comecei passando novamente pelo The Storr, mas dessa vez direto pra Kilt Rocks, que é uma formação rochosa do tipo penhasco pela costa, que lembram os kilts (saias escocesas).

De um ponto do penhasco, à esquerda da área de observação, caía uma cachoeira até o mar, lá embaixão. Era lindo de se ver. Eu ia gravar um vídeo pro canal, mas bem na hora chegou uma excursão e fiquei com preguiça daquele monte de gente e fui embora. Seguindo pela ilha, só paisagens muito bonitas, mas eu estava ficando exigente, perto do que já tinha visto, então não achei nada muito formidável depois das Kilt Rocks.

De qualquer modo, fui contornando pelo norte até chegar no extremo oeste da ilha, onde fica o farol, Neist Point Lighthouse. As estradinhas próximas dele são péssimas, mas vale a pena, porque a vista é realmente fantástica! Compara e, se bobear, ganha das Kilt Rocks. Parei o carro lá em cima e fui caminhando no sentido do farol (é uma boa caminhada). Decidi não ir até ele, parei antes, numas pedras, sentei e comi alguns muffins restantes contemplando o presente que enchia meus olhos no ponto mais ocidental da Escócia.

 

A volta pra Dunfermline

A volta na ilha foi incrível, mas me custou um tempo precioso de estrada na volta. Parei em um posto de combustível pra abastecer (mais £ 40) e pedir informação, já que o 3G não estava funcionando naquele momento. Quando parei num acostamento pra comer um pouco (dentro do carro mesmo), vi que meu sinal tinha voltado e quando calculei a rota de volta me assustei, pois eu tinha exatas 4h33min pra chegar na cidade, quase que o tempo exato pra dar 18h, hora que a locadora fechava. Ou seja, viagem direta, sem paradas. A excessão foram as 3 vezes pro xixi, e isso depois de quase 3h dirigindo.

Comi no volante: 1 muffin (meus best friends), 1 salgado da padaria de Portree (valeu mesmo a recomendação) e 1 barrinha de chocolate. Como o estoque era reduzido e não tinha tempo pra paradas, procurei racionar pra comer a cada 2h, durante todo percurso dessa viagem de carro pela Escócia de volta, que foi mega cansativa. Meus braços estavam doendo, meus pulsos, minhas costas, pernas e, claro, o joelho, não só pelo tempo sentado direto, mas pela tensão constante de chegar a tempo, não tinha como pagar uma diária a mais.

Eu já tinha dirigido cerca de 3h antes de programar o GPS, ou seja, um total de 7h30 quase que diretas no volante. Por conta do horário, tive um momento aventureiro na estrada, que não indico fazer (tirem as crianças da sala), quando andei a 90mph (150km/h) na rodovia M90. Me senti confiante e já estava super adaptado com o carro depois desses dias de muitas horas de estrada (nem parecia o mesmo de 4 dias antes), mas também com medo, pois estava cansado e com sono. No fim, deu tudo certo.

Cheguei na locadora faltando 2min pra ela fechar. 😮 Como não consegui abastecer antes de entregar, eles me cobraram meio tanque de combustível pra compensar o que entreguei faltando, isso custou £ 40. Eles já descontaram esse valor do depósito de £ 200 que eu paguei quando peguei o carro e que agora eles iriam creditar de volta no meu cartão de crédito. O Till foi super gentil e foi me pegar para levar de volta para o Cherry Tree Lodge, onde continuei minha experiência HelpX.

 

Quanto custa uma viagem de carro pela Escócia

Existem muitas variáveis, mas tentei fazer um apanhado geral dessa viagem específica para te dar uma ideia. Essa conta é pra viagem de carro de 4 dias que eu fiz, dormindo uma noite em cada um desses hostels mencionados e andando o tanto que eu andei. Os valores do carro e gasolina são de jun/2013, os demais atualizados em ago/2018 (hostels com datas para junho/2019):

– Aluguel carro 4 dias: £ 194.06 (reserve aqui)
– Jacobite (trem Fort William – Mallaig): £ 36.25 £ 35 (reserve aqui)
– Hotel Fort William 1 noite: £ 15.30 £ 70 (reserve aqui: Bank Street Lodge)
– Hostel Loch Lomond 1 noite: £ 15.75 £ 22 (reserve aqui: Rowardennan Hostel)
– Hostel Portree 1 noite: £ 19 £ 27.50 (reserve aqui: Portree Youth Hostel – SYHA Hostelling Scotland)

Então, somando isso tudo e mais umas £ 50 de gasolina, dá um total de £ 330.36 £ 348.50 😉
Aí tem que fazer a conversão da data que você vai, claro.

Busque aqui outras opções de hotel ou hostel nos Highlands escoceses

 

A viagem de carro pela Escócia foi a parte mais incrível dessa passagem pela Europa em 2013. Recomendo pra todo mundo, principalmente pra quem estiver, como eu estava, em um processo de busca interior. Confira a galeria de fotos dessa aventura e comente pra que o blog esteja sempre ativo. É gostoso ouvir opiniões e sugestões!

Viagem de carro pela Escócia: alugue aqui seu veículo

Tá indo pra Edimburgo? Reserve sua hospedagem

 

[Post originalmente publicado em 02/09/2013 no Viagem Primata e migrado por seu autor para o Viaja Bi! em 27/08/2018]

>> Acompanhe o Viaja Bi!: Instagram, YouTube, Facebook e Twitter.

Hospedagem | Seguro Viagem | Câmbio | Aluguel de carro