22 de maio de 2014

Cemitério de Trens de Uyuni, cenário perfeito pra fotografar

Quando decidi fazer o passeio que sai de San Pedro de Atacama com destino ao Salar de Uyuni, tinha ouvido falar de um tal Cemitério de Trens de Uyuni, na Bolívia. Na verdade, não me interessei muito pra saber mais sobre aquele monte de sucata, que achei que incluiriam no passeio só pra fazer volume.

Fazendo pose no Cemitério de Trens de Uyuni, na Bolívia

Essa atração vem no último dia do tour, logo depois de passar pelo Salar de Uyuni. Depois do Salar qualquer coisa seria qualquer coisa mesmo, porque foi incrível. Mas, olha, aquele monte de sucata me surpreendeu!

Não deixou de ser um monte de sucata que parece encher linguiça no passeio, mas valeu a pena ter ido. Além de conhecer um pouquinho mais sobre a história do transporte ferroviário boliviano, os trens são todos pichados ou grafitados, então plasticamente acaba ficando bem bonito. É contemporâneo, com os graffitis, e é “vintage” por conta das composições antigas, que datam do fim do século XIX.

Dá pra tirar umas fotos um tanto artísticas e ainda subir nos trens pra fazer pose. Não digo subir só na janelinha. Eu fui lá no teto de dois trens! E como tava ventando bastante, me senti num filme de aventura, onde o trem tá correndo e eu lutando contra um bandido.

Fotografando no Cemitério de Trens de Uyuni, na Bolívia

Fotografando no Cemitério de Trens de Uyuni, na Bolívia

Fotografando no Cemitério de Trens de Uyuni, na Bolívia

Fotografando no Cemitério de Trens de Uyuni, na Bolívia

Fotografando no Cemitério de Trens na Bolívia

Fotografando no Cemitério de Trens de Uyuni, na Bolívia

Sorte minha não tinha bandido nenhum ali, mas aproveitei que estava lá em cima e fiz uma entrevista em vídeo com o José, o chileno que estava no nosso carro no tour.

Ele contou sobre os primórdios desses trens, que foram os primeiros trens bolivianos e até um pouco sobre as divisão política da região, que tem algumas cidades chilenas que nem sempre pertenceram ao Chile. Confere aí!

Veja + vídeos no nosso canal

 

Fotografando no Cemitério de Trens de Uyuni, na Bolívia

Fotografando no Cemitério de Trens de Uyuni, na Bolívia

Fotografando no Cemitério de Trens de Uyuni, na Bolívia

Fotografando no Cemitério de Trens de Uyuni, na Bolívia

Fotografando os trens abandonados da Bolívia

Fotografando no Cemitério de Trens na Bolívia

Fotografando os trens abandonados da Bolívia

Não é nem de longe a principal atração do passeio, mas como a gente saiu do Salar com aquela sensação de “Ahhhh, já acabou? Queria mais!”, o Cemitério de Trens de Uyuni foi um extra muito bem-vindo. Ele é um pouco antes de chegar na cidade de Uyuni, onde nosso grupo se separou. Quem ia seguir viagem da Bolívia tomou seu rumo (bye, bye, Jamie, Jiselle e Maia) e quem iria voltar (eu, Robson e José), seguimos pra última hospedagem pra pegar o rumo do Chile de volta no dia seguinte.

 

PASSEIO PRO SALAR DE UYUNI COM CEMITÉRIO DE TRENS

Destaques: Salar de Uyuni, águas termais e as várias lagunas bolivianas
O que levar: Protetor solar, chapéu, câmera, água de 6L e uma garrafa menor, óculos de sol, papel higiênico, agasalho e snacks
Banheiro: Poucos e pagos
Como chegar: Carro/van com tour saindo do Atacama (é possível fazer no sentido inverso)
Fauna: Flamingos, lhamas, vicunhas e pássaros variados
Moeda do Chile: CLP Peso Chileno | R$ 1 = ± CLP 250 (veja cotação atualizada)
Quanto custa: CLP 116.000 (± R$465) com agência Cordillera Traveller incluindo hospedagem, transporte e comida + BOL 200 das entradas dos parques nacionais e pequenas despesas.
Duração: opções de 3 (continuando na Bolívia) ou 4 dias (voltando ao Chile)

Confira o guia completo do Deserto do Atacama.

 

Essa atividade é parte da expedição Mundo Aberto, dos blogs Viaja Bi! e Um Viajante, pelo Chile e Bolívia.

Reserve seu hotel na Bolívia

 

[Post originalmente publicado em 22/05/2014 no Viagem Primata (ex-The Way Travel) e migrado por seu autor para o Viaja Bi! em 02/09/2020]

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Sobre Rafael Leick

Rafael Leick

Criador dos projetos Viaja Bi!, Viagem Primata e ExploraSampa, host do podcast Casa na Árvore e colunista do UOL. Foi Diretor de Turismo da Câmara LGBT do Brasil. Escreve sobre viagem e turismo desde 2009. Comunicólogo, publicitário, criador de conteúdo e palestrante internacional, morou em Londres e São Paulo e já conheceu 30 países. É pai do Lupin, um golden dog. Todos os posts do Rafael.

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