18 de fevereiro de 2016

Huaca Pucllana e Museu do Chocolate em Lima | Mochilão Peru #5

Mas um dia de Mochilão no Peru! De volta à Lima e pronto pra conhecer um pouco mais da capital peruana que é conhecida por sua gastronomia e trânsito caótico! 😮

Huaca Pucllana, em Lima

Huaca Pucllana, em Lima

 

MOCHILÃO NO PERU – DIA 5 – 18/2 – QUINTA

Huaca Pucllana e Museu do Chocolate, em Lima

Depois de toda correria em #HuachoMilenario nos últimos dias e ter chegado destruído ontem à noite, eu quis dormir sem ter hora pra acordar. E assim o fiz.

Acordei, no fim das contas, umas 9h30, 10h, mas fiquei enrolando um pouco na cama. Estou sozinho no quarto do Red Llama Eco Hostel, então aproveitei pra ler os e-mails atrasados, responder as redes sociais e botar um pouco da casa em ordem, já que fiquei fora nesses dias. Só saí da toca às 13h30, vai vendo… Mas eu tava precisando.

Antes de sair, fiz minha reserva para o ingresso de Machu Picchu e tentei pela milésima vez fazer o pagamento pela Internet. Não rolou pela milésima vez. Mas como já estou aqui no Peru, fui até o Banco de la Nación fazer o pagamento no caixa, que sai até mais barato do que pela Internet. A reserva dura só 6h então tem que correr. É um inferno, quando eu voltar faço um post sobre como comprar o ingresso para Machu Picchu, porque olha…

Chegando no banco, percebi que o valor que ela falou era maior do que eu esperava. O que a anta (eu) tinha feito? Levei uma nota de R$ 100 em vez dos S./ 100 necessários. Tive que voltar ao hostel, trocar o din din, voltar ao banco e pagar, mas pronto, consegui pagar. Foram S./ 152 o ingresso que inclui Machu Picchu e a permissão pra subir a montanha de Huayna Picchu. Mas isso é assunto pra mais pra frente.

Indo pro banco, comprei um sanduíche natural e água numa lojinha porque esqueci do café-da-manhã 🙈 e tava morrendo de fome, e saindo de lá ainda passei no McDonald’s e pedi um Cheeseburger (ou Hamburguesa con Queso) e um McFlury de um chocolate que parecia gostoso, mas na hora de fazer, acabou e tinha só Oreo. Tá bom, vai! 🙂

Depois caminhei pela cidade. Minha intenção era chegar a Huaca Pucllana (veja no Instagram), um sítio arqueológico no meio de Lima, aqui no bairro de Miraflores mesmo. Mas no caminho fiz algumas paradas.

Embaixada do Brasil em Lima, no Peru

A primeira foi na Embaixada do Brasil. Parada não, só passei na frente. Achei meio feinha, mas a localização é privilegiada. Ela fica na avenida José Prado, há algumas quadras do Óvalo de Miraflores. Óvalo é rotatória, ou na verdade, uma praça central redonda onde se cruzam algumas avenidas, mas que circundam essa praça central. Deu pra entender? Tipo uma praça-rotatória. 😛

Por falar em “óvalos”, minha próxima parada foi no Óvalo Gutierrez (veja no Insta), que tem um pilar central com uma imagem de São Miguel Arcanjo, patrono de Miraflores e atrás dele uma igreja, que não sei o nome, mas tem uma arquitetura diferente. O tipo de igreja que me dá vontade de conhecer, mas que estava fechada hoje 🙁

O acesso ao centro do Óvalo se dá por passagens subterrâneas. Até porque se você atravessar com os carros passando nesse trânsito maluco… você é meu herói. 🙂

Dali segui finalmente para Huaca Pucllama. A entrada custa S./ 12 (adulto) e o sítio funciona todos os dias, com exceção de terças. Os tours guiados tem duração de aproximadamente 1h e são oferecidos em grupo em espanhol ou inglês.

Quando cheguei, peguei um tour em inglês que tinha acabado de começar, mas a guia parecia estar com pressa, então não dei muita sorte. Meu tour durou 50min, não teve tanta explicação de arqueologia e tava bem com cara de programa turismão de pacote, sabe? Fora que achei as lhamas dum espaço pra animais ali mal-tratadas e fiquei com dó dos cuy (porquinho-da-índia), que são mantidos ali pra serem mortos e servidos no restaurante (a carne de cuy é tradicional aqui também, tanto quanto de lhama).

Mas ainda assim, vale muito visitar. As ruínas são impressionantes, foram espaço místico de 3 povos diferentes (vê-se inclusive as formações de tijolos de barro diferentes) e foi interessante saber que foram 35 anos pra escavar tudo que já está descoberto hoje e que ainda tem um baita espação de areia para ser escavado, sem previsão de quando estará pronto. Dá até uma emoção.

A Camila do blog O Melhor Mês do Ano, a Anna Martinelli, do blog Finestrino, e a Lilian Azevedo do Uma Senhora Viagem me disseram que a experiência delas foi melhor que a minha, então isso endossa o fato de que é um passeio que vale a pena fazer. Ainda mais que a Cyntia Campos, do Fragata Surprise, disse que o restaurante de lá tem o melhor suspiro que ela já comeu na vida. Pena que não vi o recado a tempo.

Estátuas no Huaca Pucllana, em Lima

Estátuas no Huaca Pucllana, em Lima

Quando estava a caminho do banheiro pra poder ir embora de lá, um senhor dos Estados Unidos me parou pra perguntar se o tour era bom, porque ele estava pensando em fazer. Dei minhas impressões e começamos um papo sobre viagem. Ele é todo num estilo low-budget como eu e me contou de perrengues que passou na Índia e recomendou ir aos EUA pra conhecer a parte de natureza.

Ele e a esposa estão no Peru por 1 mês e meio e recomendei que numa próxima conhecessem também o Deserto do Atacama. Dei meu cartão pra que ele visse as fotos aqui no blog e ele me falou que na próxima viagem à América do Sul vai me escrever. Essa é uma das maravilhas de se viajar sozinho. E que saudade eu tava disso! 🙂

Saindo de lá, passei no balcão de informações turísticas, peguei um mapa e umas informações. Ia ver o show das águas no Parque de la Reserva, mas na hora que vi o ônibus 301 que eu teria que pegar, passando no melhor estilo lata de sardinha às 18h, desisti e rumei pro Museu do Chocolate.

Quem me conhece sabe como chocolate me deixa feliz, então curti a visita. Eles tem um gift shop (lojinha) na Av. Diagonal, 344 e o museu propriamente dito na Calle Berlin, 375. Além desse último, onde fica o museu, tem também mais dois espaços onde rolam workshops aqui na cidade, em Barranco e na Plaza de Armas. No país, eles tem unidades também em Cusco, Ollantaytambo e Pisac. E pelo site descobri que tem também na Colômbia, Guatemala, República Dominicana e Nicarágua.

Visitei o da Calle Berlin e logo na entrada, um funcionário me recebeu com um chá de cacau e fez comigo o tour pelo museu. Na verdade é um espaço “museográfico”, pequeno, mas que conta a história da produção do chocolate de forma bem rápida, desde o grão até a barra.

Lá eles fazem também workshops para fazer chocolate e outras atividades. Tem um mais simples de 45min que custa S./ 35 e um outro de 2h que custa S./ 75. Tinha um grupo de dois adultos e quatro crianças preparando chocolate.

No museu, você degusta o grão ressecado, depois tostado, chocolates cacau 70%, ao leite e branco, além de experimentar os licores feitos de cacau com pisco (40% de teor alcoólico) e as marmeladas, também em vários sabores. Na lojinha, além de barras e bombons, vários produtos de cacau e chocolate que vão de bijouterias a camisinha! 😮

Museu do Chocolate, em Lima

Museu do Chocolate, em Lima

No caminho de volta pro hostel, passei na Ripley pra ver porque meu celular não está subindo os Snaps mas saí sem muita resposta, comprei água no mercado (S./ 1,80 por 2,5L da marca do mercado) e voltando pro hostel, passei em frente à Plaza Kennedy de novo.

Passei lá a caminho do Museu do Chocolate e fiquei impressionado com a quantidade de gatos soltos por ali. São muitos! Na volta, outra coisa me chamou a atenção, um som de banda vindo de lá. Claro que entrei, parei e fiquei assistindo um pouco da apresentação de uma banda local chamada Patanes.

E voltei pro hostel feliz pra escrever tudo aqui pra vocês! 🙂

📝 Veja o review Red Llama Eco Hostel

Vou tomar um banho agora e tentar conhecer uma balada gay que tem aqui em Miraflores pra poder contar aqui no Viaja Bi! depois. Amanhã nos falamos de novo, viajantes primatas!

🏨 Reserve hotel em Lima

🎒 Veja tudo sobre meu mochilão no Peru 🎒

 

[Post originalmente publicado em 18/02/2016 no Viagem Primata e migrado por seu autor para o Viaja Bi! em 23/11/2018]

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Sobre Rafael Leick

Rafael Leick

Criador dos projetos Viaja Bi!, Viagem Primata e ExploraSampa, host do podcast Casa na Árvore e colunista do UOL. Foi Diretor de Turismo da Câmara LGBT do Brasil. Escreve sobre viagem e turismo desde 2009. Comunicólogo, publicitário, criador de conteúdo e palestrante internacional, morou em Londres e São Paulo e já conheceu 30 países. É pai do Lupin, um golden dog. Todos os posts do Rafael.

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