Primeira impressão de Cusco, a cidade Inca | Mochilão Peru #20
Finalmente o Mochilão no Peru chegou ao seu último destino e vou contar minha primeira impressão de Cusco, a cidade base do Império Inca e também pra quem quer visitar Machu Picchu.
MOCHILÃO NO PERU – DIA 20 – 4/3 – SEXTA
Primeira impressão de Cusco, a cidade do Império Inca
Pegamos um táxi pro terminal de ônibus ontem à noite (S./ 6) em Puno e, pela primeira vez, pegamos uma taxista mulher. Chegamos ao terminal a tempo, compramos algo pra comer e já subimos no busão.
Viajei pela primeira vez com a Huayruro e posso dizer que escolher a mais barata, dessa vez, valeu a pena. O ônibus que faz o trajeto Puno–Cusco é bem confortável, mesmo na 2ª classe (2º piso). Do meu lado, sentou um cara, meio fedidinho (pra variar, eu e minha sorte em ônibus e avião) e pus meu fone de ouvido pra dormir.
No meio do sonho, queria conversar com alguém (acho que minha mãe), mas a música estava muito alta e não conseguíamos falar. Fiquei puto que não conseguia falar e acabei acordando pra perceber que a música que estava alta no fone, e por isso não conseguia desligar. Quando tirei o fone, acabei não dormindo direito e direto.
Chegamos em Cusco às 5h e nos juntamos num táxi pra Plaza de Armas, que ficava perto pra todo mundo. A amiga da Güro, que encontramos na rodoviária, passou pro taxista o endereço mais perto do hostel dela e não da Plaza de Armas, conforme combinamos, então eu e o Vince tivemos que andar um pouco mais, às 5h30 da manhã com mochilão nas costas pelas subidas e descidas de Cusco, mas valeu pra ver a Plaza de Armas linda, vazia e fotogênica, pra ilustrar a foto de capa desse post. A corrida saiu por S./ 10 e dividimos por 4.
Nesses primeiros dias, estou hospedado no hotel 4 estrelas Sonesta Posada del Inca, a convite da agência Viajes Pacífico, que assistiu meu seminário em Lima e se ofereceram pra me apoiar durante minha estadia aqui na cidade. E meu quarto tem vista pra lateral da Plaza de Armas. ❤️ Cheguei, tomei banho, me arrumei, dormi um pouco pra curtir a cama gostosinha… 🙂
Acordei, fui até a Inca Rail resolver o ticket que eles disseram que me dariam pra voltar de Machu Picchu. Não fui bem sucedido e fui mal atendido. Depois fui até a Viajes Pacífico, que vai me apoiar em outros passeios aqui em Cusco, como o Vale Sagrado dos Incas.
Depois disso, passei no correio pra mandar os postais surpresas que prometi no final do vídeo de 7 anos de viagem. Cada selo de postal internacional custa S./ 6,50. Saindo de lá, parei pra comer num restaurante buffet indiano na Calle El Sol por S./ 15 e depois, fui até a agência Viajes Cusco Peru pra fechar a Trilha Inca, de 4 dias e 3 noites, que eles estão me oferecendo com desconto, pro dia 9 de março.
No caminho, passei por uma outra praça com a sede do governo. A bandeira de Cusco também tem as cores do arco-íris, se confundindo com a bandeira do movimento LGBT+, mas ela tem alguns detalhes um pouco diferentes, como o número de cores.
Na frente da agência encontrei o Vince com as meninas suíças que fizeram o trekking Colca Canyon com a gente, Jill e Sophie. Eles ficaram no mesmo hostel, Dragonfly Hostel. Eles seguiram pro hostel, eu fechei meu pacote para a Trilha Inca na agência e nos encontramos perto de um restaurante orgânico onde eles iriam almoçar.
Eles pediram um menu por S./ 15 e como eu já tinha almoçado, pedi um milkshake de chocolate (que não tava no menu), com sorvete de morango, por S./ 10. Depois do almoço e de um longo papo, passamos pela Plaza de Armas, seguindo por uma das ruazinhas que saem dela.
A Sophie estava buscando uma calça de trekking, já que eles farão um passeio de 3 dias pra Machu Picchu saindo amanhã. Eu aproveitei pra comprar minha bandeirinha do Peru pra costurar na mala e uma lanterna de cabeça, que me fez falta no Colca Canyon.
Passamos depois na frente de uma outra agência chamada Kana Travel, onde eles iam fechar um pacote para as Montanhas Coloridas (Rainbow Mountains), ou Cerro de Colores, umas montanhas todas coloridas como um arco-íris. Mas eles só poderão fazer no dia 9, dia que estarei começando a Trilha Inca. 🙁 Mas na porta da agência, tinha uma canadense que puxou papo com a gente e ela queria ir amanhã.
O tour, que não é oferecido por quase nenhuma agência na cidade, sairia por S./ 150. Se fosse num grupo maior, conseguiríamos um desconto. Ela já tinha falado com algumas pessoas e apareceu todo mundo ali depois de 5min e formamos um grupo de 7 pessoas, fechando por S./ 120, incluindo café-da-manhã, almoço, transporte e entrada. O trekking vai durar o dia inteiro. São 3h de van até lá, 4h de subida, 2h de descida e 3h de van de volta. Por isso, vão passar aqui no hotel às 3h da manhã, ou seja, daqui a pouco.
Depois de fechar, fui com o Vince, Jill e Sophie pro hostel deles, pra pegar um casaco, pois estava esfriando e ameaçando chover. Passamos no supermercado pra comprar snacks e água. Eu pra esse trekking surpresa de amanhã, nas Montanhas Coloridas, e eles pra Machu Picchu.
Começou a chover e voltamos ao Dragonfly Hostel, começamos a assistir um DVD que estava lá, de Star Wars – Episódio IV e tomando chá que as meninas prepararam. Mas bateu a fome e fomos jantar, numa hamburgueria bem gostosa chamada Pantástico, que além de sanduíches, tem também um menu. Só o serviço que é um pouco lento, mas super simpático. Paguei S./ 10 por um hambúrguer de carne com alface, batatas fritas e um suco de mamão. Além do suco, poderiam ser bebidas quentes e o hambúrguer poderia ser de frango. Recomendo o local!
Depois disso, voltei aqui pro Sonesta Posada del Inca Hotel, tomei banho, tô escrevendo pra vocês e arrumando a mochila que daqui a 2h30 eles passam aqui pra começar o tour.
Então até amanhã! 😉
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[Post originalmente publicado em 04/03/2016 no Viagem Primata e migrado por seu autor para o Viaja Bi! em 25/11/2018]
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